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segunda-feira, maio 20, 2024

Polícia Civil cumpre oito mandados de prisão. Dois secretários estão entre os detidos.

Perri determina prisão de secretários de Justiça e de Segurança Pública. Paulo Taques é preso novamente.

Da Reportagem

A Operação A pedido da delegada Ana Cristina Feldner, à frente do inquérito que investiga o suposto esquema de escutas clandestinas comandado pela alta cúpula do governo Pedro Taques (PSDB), o desembargador do Tribunal de Justiça Orlando Perri autorizou nesta terça-feira (27/09), na deflagração da Operação Esdras, a prisão preventiva de oito suspeitos, além do cumprimento de mandados de busca e apreensão e condução coercitiva.

Entre os detidos estão o coronel Airton Siqueira, secretário de Justiça; o delegado Rogers Jarbas, secretário de Segurança Pública; o coronel Evandro Lesco, ex-chefe da Casa Militar e sua esposa, Helen Christy, o empresário José Marilson, um sargento de nome Soler e o advogado Paulo Taques, ex-chefe da Casa Civil, sob a acusação de obstrução de investigações no esquema de grampos ilegais. Suas residências também foram alvo de mandados de busca e apreensão.

A condução coercitiva foi em desfavor do coronel Cardos Eduardo Pinheiro da Silva, corregedor da Polícia Militar.

Tresloucados

Em sua representação, para justificar o deferimento do pedido de prisão, Orlando Perri afirma que “as tresloucadas ações do grupo não deixam menor fiapo de dúvidas quanto à capacidade dele em atuar contra os interesses do processo, seja no aliciamento de testemunhas, na coação de pessoas e na destruição de provas”.

Entre as ações tresloucadas, o magistrado cita as recorrentes tentativas de intimidação e ameaça contra o Major Barros e o Cabo Rafael por terem prestado depoimento contra os interesses do Coronel Siqueira e de Paulo Taques, no episódio da eleição em Lucas do Rio Verde.

Perri cita inclusive a si mesmo como alvo de tentativa de intimidação. “Se ele (Paulo Taques) se mostra com destemor para achacar, acovardar e constranger um membro desta Corte de Justiça, que dizer dos cidadãos comuns, das pessoas que foram suas vítimas, como as interceptadas ilegalmente?”.

Crédito: Johnny Marcus

Fonte: http://www.3poderesmt.com.br

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