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terça-feira, maio 7, 2024

Onda de violência assusta empresários em torno da Miguel Sutil

A onda de violência e vandalismo tem assustado empresários e moradores do bairro Vila Jussara, próximo a Miguel Sutil, em Cuiabá.  Somente neste mês de janeiro cerca de onze boletins de ocorrências de roubo e furto de veículos foram registrados na região. A maioria dos casos ocorreu na rua dois, em frente a uma boate LGBTQI+. Os vândalos agem rápido, quebram vidros de carros e fogem, muitas vezes sem levar nenhum pertence. A suspeita que os atos de vandalismo são a mando dos próprios flanelinhas que cobram cerca de R$10,00 para cuidar dos veículos na redondeza.

Os últimos boletins de ocorrências foram registrados na madrugada deste sábado (18). Dois HB20, modelo 2020, foram depredado. Um dos carros, que pertence a um jornalista, teve uma mochila furtada. O veículo estava estacionado em frente a um restaurante. Segundo o documento policial o crime ocorreu, por volta da 1h45, e no local não houve testemunha. Porém, câmeras de segurança registraram a ação criminosa e já foram repassadas à Polícia Civil que abriu um inquérito investigativo.

Segundo a Polícia Civil, imagens colidas de comércios mostram os próprios flanelinhas, que são usuários de drogas, com um tijolo de concreto nas mãos. Eles olham os carros, escolhem os modelos mais novos e quebram o vidro, depois correm sentido Miguel Sutil. As imagens não foram cedidas à reportagem.

Um empresário que possuí um restaurante, na rua dois, disse a reportagem, que além dos vandalismo os assaltos também são constantes naquela região. O empresário conta, que o consumo de drogas e o tráfico, que é frequente na rua dois, ajudam a trazer os flanelinhas. “Eles usam drogas aqui na frente, na minha causada. Eu tenho que pagar três seguranças para cuidar dos veículos dos meus clientes. Isso é um absurdo”, contou o empresário que preferiu não se identificar com medo de represália.

Em nota, a Polícia Militar informou que rondas na região serão intensificadas. E lembra, que é importante as vítimas que tiveram os veículos quebrados procurarem uma delegacia para registrar o boletim de ocorrência.

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