Rafael Medeiros Da Redação
O brasileiro está arriscando mais, inclusive os cuiabanos, é o que aponta os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Uma pesquisa feita pela instituição aponta que teve quede de 1,7% no trabalho formal no pais. Facilmente compreensíveis quando se percebe a quantidade de ambulantes nas ruas.
Em vez de trabalhar como empregado, e ter a carteira assinada, muitos cuiabanos decidiram abrir seu próprio negócio na rua. E o resultado está sendo positivo.
Pesquisas apontam que no centro de Cuiabá mais de 70 familías sobrevivem do lucro de vendas de alimentos de rua. É o caso do Natalino Gomes há 19 anos ele deixou o emprego, para vender suco de laranja na praça da Republica na Capital, e não se arrepende de ter arriscado.
‘’ É um trabalho normal, tenho horario pra entrar, pra sair, e preciso ser educado e falar bem com as pessoas (risos). Não tenho estudo, as portas de emprego fecharam pra mim, por isso vim pra rua, o dinheiro eu mesmo administro, e vivo bem melhor assim .. ’’ Diz o vendedor
Outras centenas de pequenos empreendedores integraram ao grupo chamado de comércio informal. O nível de formalidade no mercado caiu 1,7% em relação ao período de novembro de 2016 á janeiro de 2017.
Essa foi a opção escolhida por muita gente, no Brasil mais de 986 mil pessoas trabalham na rua. Um crescimento historico, temos mais pessoas na rua, do que dentro de uma empresa formal.
Já em Mato-Grosso o setor registrou crescimento de mais de 12% no primeiro bimestre deste ano (2018), a cada 10 pessoas, 3 trabalham por conta própria.
O Jornal do Ônibus conversou com Helder Barbosa gerente de competitividade do Sebrae-MT e afirma que a tendencia é só crescer.
“A expectativa é que esse número sempre vá crescer. Não há custo de formalização e você pode abrir uma empresa de forma rápida e eficaz”, explicou o gerente Helder Barbosa.
Mas é preciso estar atento a informalidade. O trabalhador que termina optando por montar o próprio negócio, precisa contribuir com a previdência social para garantir a aposentadoria.
O profissional autônomo,pode pagar o imposto ao INSS de forma facultativa para ter acesso a uma renda mensal ao se aposentar. Para tanto, ele deve se inscrever em uma das agências da Previdência Social diante de um agendamento prévio que pode ser feito pelo telefone por meio do número 135 ou por meio do site.
Após inscrito, o trabalhador deverá efetuar o pagamento mensalmente optando por uma das duas opções disponíveis.