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sábado, maio 4, 2024

Emanuel declara ‘tolerância zero’ à falta de insumos, mas admite que ‘gestão está longe do ideal’

O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) declarou tolerância zero para a falta de insumos nas unidades básicas de saúde e no Hospital e Pronto Socorro de Cuiabá.

 

O HMPS tem sido alvo de inúmeras denúncias e críticas pela falta de materiais e de medicamentos para atender os pacientes, colocando em xeque a bandeira de ‘gestão humanizada’ defendida durante a campanha e agora na gestão do prefeito.

 

Pinheiro reconheceu a deficiência na falta de insumos, mas garante que as denúncias e reclamações diminuíram muito atribuindo então, um trabalho de dedicação e atenção na Saúde por parte da Prefeitura de Cuiabá

“Estamos cuidando disso [falta de insumos], inclusive já travamos uma guerra aberta com relação a falta de medicamentos e insumos em todas as unidades básicas de saúde, desde atenção básica e secundária”, disse o gestor emedebista em evento de lançamento nesta última terça-feira (10), do Projeto Hora Estendida em unidades de Saúde da Atenção Básica.

 

Em conversa com jornalistas, o Pinheiro reconheceu a deficiência na falta de insumos, mas garante que as denúncias e reclamações diminuíram muito atribuindo então, um trabalho de dedicação e atenção na Saúde por parte da Prefeitura de Cuiabá.

 

“Ainda temos muito que evoluir, pois estamos longe do ideal. Pode-se perceber que reduziram bastante as reclamações e as denúncias. Estamos indo em cima. É tolerância zero para falta de insumos na rede pública. Estamos totalmente determinados a mudar a realidade da saúde pública da capital”.

 

Entre as pessoas que criticaram a gestão de Emanuel está o seu vice-prefeito, Niaun Ribeiro (Podemos), que, recentemente, declarou que o mote de ‘gestão humanizada’ usada pelo prefeito emedebista está longe de ocorrer, na prática, se foram analisadas as políticas públicas desenvolvidas para combater os problemas da cidade. Argumentando que “contra fatos não existem argumentos” e que para ter este olhar teria que melhorar muito. Ao lembrar do problema crônico vivenciado pelo pronto socorro onde é comum a falta de materiais que, de acordo com ele, vão desde medicamentos a gases, até seringa e algodão. “Ou seja, faltam materiais básicos, e não só dentro do Pronto Socorro, como ainda dentro das policlínicas e nos PSF’s [Posto de Saúde da Família]”.

 

Alvo da CPI

 

Os vereadores de Cuiabá arquivaram em novembro do ano passado, o pedido para instauração da Comissão Processante (CP) contra o prefeito por supostas fraudes apuradas na CPI da Saúde. O pedido de abertura da Comissão contra o emedebista foi protocolado pelo vereador Abílio Júnior (PSC), presidente da CPI da Saúde.

 

Durante o processo de investigação foi apurado que Emanuel Pinheiro infringiu a Constituição por contratar um mil servidores comissionados na Saúde por meio de indicações políticas, como também falta de gestão no fornecimento de medicamentos na rede municipal.

 

O relator da CPI, vereador Ricardo Saad (PSDB), também chegou a afirmar que foram detectados vários erros na gestão da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e que todos os apontamentos levantados foram encaminhados ao Ministério Público Estadual (MPE).

 

 

 

 

Fonte: O Bom da Noticia

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