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sexta-feira, maio 3, 2024
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    Empresárias faturam com a entrega de comida em casa durante a pandemia

    A crise gerada pelo coronavírus mudou os hábitos de alimentação de muita gente. O resultado foi o aumento no faturamento de empresárias que entregam comida em casa. Algumas já trabalhavam no setor antes da pandemia. Outras começaram do zero e se deram bem. 

    Adaptação e crescimento
     
    Antes da pandemia, Graziela dos Santos Vianna e a filha Raphaella Vianna tinham uma empresa que oferecia dois serviços: venda de kits de comida e cozinheira de aluguel, que representava 70% da receita do negócio.

    Mesmo com a suspensão temporária desse serviço, a empresa cresceu. A dupla investiu nas marmitas para pronta entrega, com cardápio que muda toda semana, e o resultado foi um faturamento 30% maior. Elas passaram então de microempreendedoras individuais (MEIs) para microempresa.

    As cozinheiras investiram também em novas embalagens, mais resistentes, livres de bisfenol, substância prejudicial à saúde. As encomendas na Grande São Paulo são feitas pelas redes sociais ou pelo WhatsApp. Os kits com 10 marmitas custam R$ 330. 

    Mais público, mais faturamento
     
    Desde 2016, Priscila Batista dos Santos é uma microempreendedora individual (MEI) que vende pão de mel. Com a pandemia, ela percebeu que precisava se reinventar e criou dois novos produtos, que funcionam como kits: festa na caixa e petiscaria.
    Além disso, passou a fazer entregas para os clientes em casa e aumentou sua presença digital. O resultado foi um aumento de 100% no faturamento.

    “Agora eu atinjo um público maior, de todas as regiões de São Paulo, e também empresas”, comemora Priscila. 

    Começando do zero
     
    Já a cantora Ana Caram mudou totalmente o foco da sua profissão. Com o isolamento social e shows cancelados, ela passou a vender comida árabe com receitas da família. O sucesso foi tanto que chega a faturar R$ 20 mil por mês.

    Para começar o negócio, ela se juntou com a prima Olivia Melles. Juntas, investiram R$ 1,2 mil em matéria-prima, valor recuperado em três semanas de vendas.

    Para atender aos pedidos em São Paulo, a dupla trabalha mais de dez horas por dia. A divulgação e as vendas são feitas pelo WhatsApp. As esfirras são vendidas a partir de R$ 3 cada. Tem também o quibe de forno, que custa R$ 70 o quilo, e a torta de palmito, que sai por R$ 60.

    Fonte: G1

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