Prefeito Emanuel Pinheiro pede mais vacinas contra a covid-19 em virtude da realização da Copa América em Cuiabá

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Com o foco de proteger a saúde da população cuiabana contra o coronavíus, o prefeito Emanuel Pinheiro anunciou, na manhã desta quarta-feira (2), que vai solicitar ao governo federal uma compensação em forma de mais remessas de vacinas contra a covid-19, já que Cuiabá foi escolhida como uma das sub-sedes da Copa América, que terá início no próximo dia 13. Na terça-feira (1º), quando foi divulgado que partidas ocorreriam na Arena Pantanal, o gestor á se manifestou contrário, mas destacou que a Prefeitura não tem ingerência no assunto, uma vez que a Arena Pantanal é gestão do governo estadual.

“Já que decidiram Cuiabá como uma das sub-sedes da Copa América, então que pelo menos contemple as cidades-sede com um lote maior para imunizar a população. O deputado federal Emanuelzinho já marcou uma reunião com o general Luiz Eduardo Ramos, ministro-chefe da Casa Civil, para que ele possa pelo menos contemplar Cuiabá e a as cidades-sede”, disse o prefeito aos jornalistas, na manhã desta quarta-feira (2).

Pinheiro disse ainda que solicitou a secretária municipal de Saúde, Ozenira Félix, que faça o levantamento de quantas doses são necessárias para vacinar toda a população da capital. “Meu foco é proteger a população cuiabana e a primeira medida, que o Emanuelzinho já está tomando, é pelo menos compensar Cuiabá e já até mandei a secretária de Saúde levantar qual a quantidade necessária para imunizar toda a população cuiabana e o Emanuelzinho vai levar esse pleito”.

O prefeito ainda reforçou que não se opõe a nada que possa beneficiar Cuiabá, como é o caso de um evento internacional, no entanto, entende que o momento atual não é propício. “Tudo aquilo que for bom para Cuiabá eu me alinho para trazer. Aquilo que eu considero desaconselhável, como é o caso da Copa América, eu tenho que me posicionar. Nós vivemos uma pandemia. Toda ação e energia da classe política deve ser na busca de vacinas, vacinar toda a população e no tratamento das pessoas infectadas. Fazer um grande espetáculo neste momento eu entendo desaconselhável pelo momento de agitação social que vai se criar, que a gente não sabe as proporções, em memória dos entes queridos que partiram devido à pandemia e por conta deste momento que estamos vivendo”, avalia.

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