ALERTA PRESIDENCIAL
De folga, e sem compromissos oficias nesta quinta-feira(3) , feriado de Corpus Christi, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) aproveitou para andar de moto e visitar uma igreja em Formosa (GO).Ao retornar ao Palácio da Alvorada ele parou para falar com com apoiadores e afirmou que o Brasil está enfrentando a maior crise hídrica da história, mas “apesar disso, tá indo bem”.“Apesar dos problemas, tá indo bem o Brasil, né? E tem gente incomodada com isso”, afirmou ele após fazer um passeio de moto em Formosa (GO), localizada a 80 km de Brasília.“Energia: estamos com problema, a maior crise hídrica da história do Brasil. Apesar disso, tá indo bem. É que não tem roubalheira, né? Avisar o presidente [Omar Aziz], o relator da CPI [Renan Calheiros] que não tá tendo roubalheira”, destacou o presidente
BASTIDORES
São fortes os ruídos em Brasilia dando conta de que assessores mais próximos do vice-presidente Hamilton Mourão têm incentivado o general, nos bastidores, a disputar a Presidência da República em 2022.A avaliação desses auxiliares é de que Mourão teria chances de vencer, mesmo disputando contra o presidente Jair Bolsonaro, de quem o general se distanciou. Já outros assessores comentam também, que o vice-presidente, por ora, não considera a possibilidade. sendo mais provável que ele dispute uma vaga no Senado pelo Rio Grande do Sul.No entanto, em entrevistas recentes, Mourão admite a possibilidade de deixar o cargo antes, para disputar a eleição de 2022.
REAÇÃO
O Procurador-Geral da República, Augusto Aras, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que rejeite um pedido de habeas corpus coletivo apresentado por um grupo de advogados contra a Lei de Segurança Nacional (LSN).O PGR afirmou que há falhas processuais e afirmou que “inexiste flagrante ilegalidade” que autorize a concessão de liminar. O habeas corpus foi movido em março por 9 advogados que pedem a concessão de um salvo-conduto para evitar prisões e abertura de ações penais contra cidadãos que criticassem o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), chamando-o de “genocida”.
COMITIVA 5G
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, anunciou que uma comitiva com integrantes do governo, do Tribunal de Contas da União e parlamentares vai aos Estados Unidos para conhecer modelos de redes privativas de 5G. O embarque será no domingo e o retorno no dia 11. Entre os compromissos, constam visitas ao FBI e à CIA — além de reuniões nas empresas americanas de telecomunicações. Estarão na comitiva os senadores Flávio Bolsonaro e Ciro Nogueira, que integram as comissões de Assuntos Econômicos e de Relações Exteriores do Senado, e também os ministros do TCU Walton Alencar, Raimundo Carreiro e Bruno Dantas.
EXPECTATIVA
Faria afirma que o objetivo da viagem é acelerar a implementação do 5G no Brasil e garante que todas as capitais do país terão acesso à nova tecnologia em 2022. “Isso está nos nossos compromissos. Até julho do ano que vem nós teremos o 5G em todas as capitais. Independente se atrasar um mês, a gente consegue se adequa. As próprias operadoras já falaram isso. Até o ano que vem, todas as 27 capitais terão o 5G que pode conectar coisa
MINISTRO INVESTIGADO
A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de um inquérito para investigar Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente do governo de Jair Bolsonaro (sem partido). A decisão foi tomada atendendo a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). A solicitação tinha como base a notícia crime apresentada em abril por suposta tentativa de atrapalhar investigações sobre a Operação Handroanthus, na qual foi feita a maior apreensão de madeira do Brasil. “Tem-se nos autos notícia de fatos que, em tese, e na forma do acolhido pelo Ministério Público na notícia de crime, podem configurar práticas delituosas cuja materialidade e autoria reclamam investigação destinada a produzir elementos e subsídios informativos consistentes, com o objetivo de apurar a veracidade e autoria dos eventos mencionados na notícia de crime”, diz Cármen Lúcia em sua decisão.
DEFESA DE SALLES
Por outro lado, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse à Procuradoria-Geral da República ter promovido uma reunião no mês de março para discutir a maior apreensão de madeira no Brasil após um pedido do ministro Luiz Eduardo Ramos, então no comando da Segov (Secretaria de Governo) e atualmente na Casa Civil.Salles afirmou também, sem mecionar nomes, que “a assessoria da Casa Civil” encaminhou um parlamentar ao Ministério do Meio Ambiente para tratar da mesma questão. Na ocasião, a Casa Civil era chefiada pelo ministro Walter Braga Netto, hoje na Defesa.
SEM COMUNICAÇÃO
A politização dos quartéis, misturada à campanha presidencial antecipada, serviu para acender o sinal amarelo no Supremo Tribunal Federal (STF). A preocupação ganhou novos contornos por causa da falta de interlocução do ministro da Defesa, Braga Netto, com integrantes da Corte. Na avaliação de magistrados, Braga Netto virou “um novo Pazuello” e já demonstrou ter assumido perfil político para fazer tudo o que o presidente Jair Bolsonaro quer. Custe o que custar.
AÇÃO PARLAMENTAR
A Câmara dos Deputados aprovou a MP (Medida Provisória) 1034/21, que aumenta a tributação de instituições financeiras, reduz incentivos tributários da indústria química e limita o valor dos veículos comprados com desconto por pessoas com deficiência para compensar a diminuição de tributos sobre o diesel e o gás de cozinha (GLP). A matéria será enviada ao Senado.