Segundo as leis vigentes no país, sindicalistas não podem ser atingidos por quaisquer medidas que atinjam a maioria de seus filiados.
Se em greve, o estado não pode aplicar o corte de ponto para esta privilegiada casta de dirigentes sindicalizados. Nada os atinge, o ponto cortado não os afeta. Eles estão rindo do povo, do governo e da justiça.
Em especial aqui em MT, os dirigentes do SINTEP, em rodízio de cargos e funções a mais de vinte anos, estes senhores e senhoras não sofrem sanções, recebem gordos salários, ajuda de custo, verbas de representação, veículos e combustíveis à disposição e têm ganhos calibrados de forma exorbitante em seus pomposos vencimentos.
Estar ou não em greve, para estes senhores e senhoras, em nada muda; não podem ser demitidos, punidos ou remanejados, as garantias constitucionais que os privilegiam vem de anos de imposições e leis beneficiárias esquerdistas que protegem sindicatos, sindicalistas e, principalmente, seus líderes.
As teatrais cenas de coleta de donativos e doações protagonizadas pelo SINTEP têm somente um cunho eleitoreiro e cenográfico, a única distribuição que os diretores da entidade tem feito aos professores e pais de alunos é distribuição da miséria.
Instigar ilegalidades, provocar agressões pessoais, xingamentos, ocupar espaços públicos, interditar vias e promover baderna é sua única argumentação, colocam professores e crianças sob sol escaldante e humilhações públicas desnecessárias, enquanto comem em caros restaurantes e se refestelam em reuniões festivas a base de churrascos e loiras geladas.
A mobilização dos professores deve ater-se aos espaços de sua jurisdição, direito de ir e vir de todos nós é um inarredável direito garantido pela constituição.
Incapazes de dialogar e especialistas em intransigência, o SINTEP tem usado professores sofridos e trabalhadores sérios e dedicados como massa de manobra de seus interesses pouco ortodoxos.
A greve, há mais de dois meses imposta à população, a mais longa da história do estado, já foi declarada ilegal, abusiva, e provado por A + B, pelo governo, que não tem como atender as absurdas reivindicações que os grevistas insistem em exigir sem embasamento legal e lógica administrativa.
A era petista criou e sustentou esses sindicalistas, ao longo dos anos, no affair de estimular as categorias as suas manobras políticas e eleitoreiras a manter em cargos com altos salários e mordomias sindicalistas. Este tempo acabou, se destruíram por suas próprias histórias.
Abram os olhos professores, enquanto suas famílias passam necessidades, suas contas atrasam e seus filhos clamam por normalidade, estes dirigentes sindicalizados – alguns já devem ter suas campanhas prontas paras 2020 – os usam em seu benefício e morrem de medo de perderem essa “boquinha”somente para eles e seus asseclas.
Chega de greve, chega de sindicatos, chega de SINTEP!
Cobrem deles a verdade sobre seus ganhos, faça-os demonstrarem suas contas publicamente e exijam o retorno às aulas. Os únicos prejudicados, até agora, são os valorosos professores e alunos – muitos filhos de professores – de classe média baixa de MT.
Basta de greve!!!!
JPM – João Pedro Marques é advogado e jornalista, com escritórios em Brasília e Mato Grosso.
Esse idiota está pensando que os professores são falados? O Sintep somos nós. Nos que contribuímos, nós que decidimos. Mais respeito conosco. Um ser puxa saco vem nos classificar como massa de manobra?
Eu exijo direito de resposta