O respeitado Jornal a Gazeta, um dos veículos que integram, talvez, o maior grupo de comunicação, hoje, no Centro Oeste e o maior em Mato Grosso, nos surpreenderam a todos os colegas do meio com uma manchete de capa exaltando um possível caso de Vaca Louca no estado.
Uma matéria impertinente, pouco comprovada e que não condiz com a realidade de fatos e do suposto acontecimento.
Neste campo, Mato Grosso é atento, eficaz e tem o monitoramento constante dos órgãos públicos da área, afinal, se existem divisas sólidas neste estado e programas que enalteçam sua preservação, condução e controle, este seguimento é o do Agronegócio, em especial a Pecuária.
Vinte e três anos livres de aftosa, controle absoluto da doença, benefícios e incentivos para o setor, transformaram MT num dos maiores e mais respeitados produtores de carne e derivados do planeta!
Causamos inveja aos notórios produtores mundiais com os avanços de nosso mercado na última década, isto é incontestável!!!
De repente, com a estampa da matéria na sua página de capa, repercussões negativas podem inclusive provocar um embargo das exportações da carne brasileira, que são integrantes de boa parte da formação do PIB. Uma repercussão e ação negativa, destrutiva e mais do que inoportuna neste crucial momento do país e, primordialmente, do nosso querido Estado.
Bares australianos, americanos e do Reino Unido comportavam mesas de Chapéus de Cowboys, antecipando, uma comemoração de provável embargo à carne de Mato Grosso com a infeliz reportagem do Jornal, ninguém merece!!!
Aqui em Brasília, nos corredores do Congresso, esta notícia caiu como uma bomba de efeito desanimador, a bancada do Estado passou o dia se explicando e sendo questionada da realidade da matéria.
Nós, os colegas de comunicação lá em Mato grosso, nos assustamos com a matéria, haja vista que somente foi apurada e publicada por um único veículo.
Fato tão grave, normalmente, ilustra páginas de toda a imprensa.
Outro fato, mais que relevante, é que com a credibilidade incontestável do maior grupo de comunicação do Centro Oeste, como é o caso da Gazeta, uma notícia ilustrada em suas páginas, toma proporções nacionais, disto jamais vão pairar dúvidas.
Especificamente, lá no Mato grosso sou defensor intransigente de que o que precisamos agora no novo governo, na nova gestão, com herdados, inclusive nossos; é que pratiquemos a união, a divulgação das medidas que tentam superar a crise que assolou o Estado e que façamos uma corrente para que nosso desenvolvimento volte a plena carga com a velocidade que todos nós queremos e precisamos.
Tenho visto boa vontade, seriedade e compromissos como há muito não assistia de um governo.
Comecei minha vida jornalística em Mato Grosso e de lá e por lá, consegui expandir meus negócios com sede, hoje, em Brasília e atendendo a outros Estados e mercados, tenho por aquela terra e sua gente um amor imensurável e torço e colaborarei para que dê certo, volte à normalidade e retome sua vocação para o progresso e desenvolvimento.
Quero crer – e tenho certeza que nossos colegas da imprensa também – que este episódio, já comprovadamente insignificante e isolado, não prejudicará Mato Grosso.
Não podemos matar a fonte, o provedor, prejudicando a construção de um Estado que atinge, diretamente, todas – digo todas – as empresas de diferentes seguimentos ali instaladas.
Precisamos e devemos colaborar para um Mato Grosso forte e promissor, esta missão é de todos nós, inclusive do grupo Gazeta e sua valorosa equipe editorial, dos quais sou fã sob o comando do meu particular e atuante amigo João Dorileo Leal, um batalhador incansável que fez seu próprio sucesso com muito trabalho e suor.
JPM – João Pedro Marques é advogado e jornalista, com escritórios em Brasília e Mato Grosso.