“Natureza Morta”, espetáculo de dança contemporânea chega a Cuiabá nesta sexta (7)

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Da redação (com informações da assessoria)

 

Abordando conflitos de indivíduos do século XXI, a partir da memória fragmentada de Farnese Andrade, artistas seduzem o público com reflexões sobre as relações no mundo

Em cena, dois personagens mergulham em dilemas que envolvem fragilidades e forças diante das suas próprias construções. Inspirada na singularidade do artista Farnese de Andrade, o grupo de dança contemporânea, Ateliê do Gesto, apresenta para o público uma história sobre as questões da essência humana. Os cuiabanos poderão conferir o espetáculo em duas sessões, no teatro do Sesc Arsenal. Com entradas gratuitas, as apresentações acontecem na sexta-feira (7) e no sábado (8), às 20h. A classificação indicativa é de 12 anos.

Os ingressos serão distribuídos com uma hora de antecedência na central de relacionamento da unidade. Porém o grupo, que realiza um trabalho voltado para doação de livros, pede para que o público leve pelo menos um exemplar. Os livros arrecadados serão doados para a rede de bibliotecas, Saber com Sabor, localizada na capital.

A acessibilidade é outra característica do espetáculo. Por isso, a população com deficiência visual poderá usufruir do recurso de audiodescrição. Promovendo acesso ao conteúdo para uma diversidade maior de pessoas.

O grupo já levou as questões levantadas com a apresentação para estados como Goiás e Minhas Gerais, agora, em Cuiabá continua o trabalho de semear as produções brasileiras em diferentes espaços.

Farnase de Andrade – “Arquiteto Dor” 

Farnese de Andrade foi pintor, lustrador, escultor, desenhista e gravador.  Natural do Rio de Janeiro dedicou sua vida a manifestações artísticas com influências barrocas.  Conhecido como o “Arquiteto da Dor”, construiu narrativas sobre sensualidade, religiosidade, erotismo, além de outros olhares sobre questões existencialistas.

O artista era considerado alienado politicamente e subjetivo demais, o que o fez ser isolado pela geração dos anos 1960. Contudo, suas obras remetem a produção dos anos 1980 e 1990, principalmente pelo peso da individualidade e auto-expressividade que transmitem.

Ateliê do Gesto – Diálogos e contemporaneidade  

O Ateliê do Gesto nasceu da busca por novas percepções e diálogos com outras linguagens artísticas no corpo em movimento. Através de identificações estéticas e o desejo de trabalharem num projeto autoral, João Paulo Gross e Daniel Calvet se juntaram para pesquisar o corpo, tendo como ponto de partida o movimento e sua construção dramatúrgica na cena.

Ficha Técnica 

Direção Geral, Concepção, Coreografia | João Paulo Gross
Interpretação | Daniel Calvet e João Paulo Gross
Pesquisa de Movimento | Maíra Maneschy e João Paulo Gross
Dramaturgia | Verônica Prates
Iluminação | Daniel Calvet
Figurino | Daniel Calvet e Marlan Cotrim
Trilha Sonora | Pedro Mendonça
Montagem e Operação de Luz | Sérgio Galvão
Fotos | Lu Barcelos | Chocolate Fotografias
Administração e Gestão de Produção | João Paulo Gross

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