MT deve receber R$ 4 milhões do governo federal para construir centro de controle na fronteira com a Bolívia

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Da Redação

ocalizado na fronteira com a Bolívia, Mato Grosso deve receber R$ 4 milhões do governo federal para investir em segurança na fronteira, visando o combate o tráfico de drogas e roubo de veículos.

Com essa verba, que deve ser liberada a partir de um acordo assinado na quarta-feira (6), o governo do estado prevê a construção de um Centro Integrado de Comando e Controle, em Cáceres, a 220 km de Cuiabá.

O acordo foi firmado com representantes da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).

De acordo com a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), na região de fronteira, os policiais militares e federais e agentes do Exército travam combates diários contra o tráfico de drogas e de armas, contrabando e roubos e furtos de veículos.

A Sesp afirma ainda que a Bolívia é um dos principais destinos de caminhonetes roubadas em Cuiabá e Várzea Grande.

Mais tecnologia deve diminuir passagem de droga no Brasil (Foto: Gefron/MT)

Segundo a secretaria, com uma extensão de 983 km entre áreas secas e alagadas, a região de fronteira é extensa demais e cheia de vias de acesso, o que dificulta a ação do Grupo Especial de Fronteira (Gefron).

“Sempre buscamos junto ao governo federal investimentos para ampliar nossa rede de combate, pois entendemos que temos que investir em ações preventivas”, destaca o secretário estadual de Segurança Pública, Gustavo Garcia.

Ainda segundo Garcia, a Sesp prentende levar ao governo federal um projeto para a construção de para uma base do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e a implementação do sistema de comunicação utilizado pelas forças de segurança, na região da fronteira.

O Centro Integrado de Comando e Controle da Fronteira deve ser interligado ao centro integrado regional, em Cuiabá.

O diretor de operações da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), órgão ligado ao Ministério de Segurança Pública, Wanius Amorim, disse que o governo federal vem atuando para promover nos estados que fazem fronteira com outros países um pacto para que haja uma interligação das ações.

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