Mourão admite alta no desmatamento e divide responsabilidade com governos anteriores

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O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) reconheceu o aumento acentuado do desmatamento na Amazônia em 2019, ano em que o bioma também sofreu com queimadas. Durante o II Encontro Ibero-Americano da Agenda de 2030 do Poder Judiciário, realizado por videoconferência nesta segunda-feira, Mourão citou dados do Inpe e disse que devastação amazônica vem crescendo desde 2012.

CARONA

Realmente, a situação na Amazônia não é tranquila. Nesta segunda (10), completa um ano do “Dia do Fogo”, incêndios criminosos que ocorreram no Pará em 2019. Na última sexta-feira (7), o Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) informou que o desmatamento na Amazônia aumentou 34,5% nos últimos 12 meses. Com base nesses dados o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin disse que “precisamos deixar de ser os parasitas em relação à Amazônia”. A fala foi feita nesta segunda-feira (10) durante uma videoconferência da Câmara de Comércio França-Brasil.

CONTRARIOU

O ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, disse nessa segunda-feira, no Rio de Janeiro, que o governo apoia o isolamento social, contrariando o discurso e as ações da própria Presidência da República. Em evento de inauguração de uma nova unidade de processamento de testes da Covid-19 na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ele defendeu a necessidade de tratamento precoce para impedir o aumento de mortes na pandemia. Será que vai levar um puxão de orelha de Bolsonaro?

NA PONTA DA LÍNGUA

Adriano Machado – Reuters

Após a edição do Jornal Nacional no dia em que se registrou 100 mil brasileiros mortos por covid-19, Jair Bolsonaro postou uma resposta às insinuações feitas no telejornal de que ele, enquanto presidente foi omisso no gerenciamento da pandemia no País e insensível com os doentes e as famílias das vítimas fatais. Em seu perfil no Facebook, ele fez críticas e acusações contra o principal canal da família Marinho. “Muitos gestores e profissionais de saúde fizeram de tudo pelas vidas do próximo, diferentemente daquela grande rede de TV que só espalhou o pânico na população e a discórdia entre os Poderes”, afirmou.

FARPAS

Em meio ao mais duro ataque em sete anos de Lava Jato, o coordenador da força-tarefa de procuradores da República, em Curitiba, origem dos processos contra a corrupção na Petrobrás, Deltan Dallagnol cobra do procurador-geral da República independência em relação a “governos e governantes” e que a não esconde segredos, como sugeriu o procurador-geral Augusto Aras. Dallagnol disse em entrevista que “as condutas de Aras são destrutivas e indicam visão equivocada sobre a Lava Jato”.

PEGOU MAL

A notícia de que partido com seis deputados usou dinheiro público para comprar carro de R$ 260 mil p0egou mal e causou alvoroço aqui em Brasília. Uma das mais minúsculas siglas da Câmara, o Patriota apregoa como bandeira a eficiência na gestão. O gasto é um dos exemplos de dispêndios luxuosos promovidos por várias das 33 siglas, que têm à disposição uma verba anual de cerca de R$ 1 bilhão (fundo partidário), além de outros R$ 2 bilhões a cada dois anos para gastos de campanha (fundo eleitoral).

ENQUANTO ISSO

Um gerente financeiro foi condenado por estelionato por desviar R$ 5 milhões da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas de Brasília mudando código de barra de boletos. De acordo com a sentença, ele desviou R$ 5 milhões da entidade que representa os empresários brasileiros do setor varejista.

CRÍTICAS

O ministro do STF, Edson Fachin, defendeu que prerrogativa seja revista, pois contribui para ineficiência do judiciário. Segundo ele, o foro privilegiado oferece seletividade injusta e discriminatória. Para o ministro, esse mecanismo aumenta a demanda por julgamentos de ações penais na Corte, em detrimento da análise de outros processos de repercussão geral, e que portanto, teriam impactos sobre toda a sociedade.

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