Luísa Sonza pede justiça para Mariana Ferrer durante Prêmio Multishow

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Luísa Sonza aproveitou a participação no Prêmio Multishow 2020 na noite desta quarta-feira, 11, para pedir justiça pelo caso da influenciadora digital Mariana Ferrer, vítima de estupro. Um vídeo da audiência em que a influenciadora digital é constrangida pelo advogado do acusado André de Camargo Aranha viralizou nas redes sociais.

Luísa Sonza fez questão de enfatizar os casos em que as mulheres são subjugadas e maltratadas. “Quando se trata de nós, culpado e vítima são invertidos. Quando se trata de nós, o tamanho do vestido importa mais que a nossa voz”, disse. A cantora também pediu mais atenção ao caso Mariana Ferrer: “A gente está pedindo respeito. vocês não vão mais nos calar. Justiça por Mari e por todas nós”, enfatizou.

Ludmilla

Ludmilla lançou nesta quinta-feira, 12, seu novo single Rainha de Favela em todas as plataformas digitais, após apresentar a música pela primeira vez durante sua performance no Prêmio Multishow, realizado na noite de quarta-feira, 11.

Com o intuito de fazer uma reverência às artistas precursoras do funk no Brasil, a cantora chamou Taty Quebra Barraco, Valesca Popozuda, MC Kátia A Fiel e MC Carol de Niterói para participarem do clipe que foi gravado na Rocinha, no dia 5 deste mês.

“O funk tem raiz, eu queria honrar as mulheres que estiveram aqui antes de mim, que quebraram tabus, barreiras e quebraram a cara para hoje eu estar fazendo um funk mais pop, mais aceito, que vai em qualquer lugar e todo mundo dança”, disse Ludmilla em coletiva de imprensa virtual.

Ela revelou ainda que se inspirou não só nas pioneiras do funk, mas também em todas as rainhas das comunidades. “Mulheres empoderadas da favela, guerreiras, que lutam, que cuidam dos seus filhos sozinhas e que venceram na vida”.

Além de ter as convidadas do clipe como inspiração, a artista, que em setembro foi consagrada como a primeira mulher negra latina com 1 bilhão de streams no Spotify, também acredita que serve de inspiração para outras pessoas.

“Eu também ajudei expandindo o funk para outro público, para televisão e para pessoas mais elitizadas. Para provar para eles que funk não é coisa de marginal e que você pode ser quem você é (…) Eu sou feliz assim, cantando o que eu vivo e isso inspira as pessoas a saírem da redoma. Sei que servi de inspiração para muita gente”.

Via Estadão Conteúdo

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