ESQUERDA: Manuela admite abrir mão da candidatura

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Da Redação

A deputada estadual Manuela d’Ávila (PCdoB-RS) admitiu abrir mão de sua pré-candidatura à Presidência da República por uma união de partidos de esquerda já no primeiro turno das eleições presidenciais.

Ela condiciona o posicionamento, no entanto, a um gesto do PT, que mantém a pré- candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula Silva mesmo com o petista preso e condenado na Lava Jato; do PDT, que lançou o ex-ministro Ciro Gomes na corrida; e do PSOL, cujo pré-candidato é Guilherme Boulos.

Para Manuela, o PCdoB não é um obstáculo à união das esquerdas, mas o partido não abriria mão de seu nome se as outras legendas do campo não fizessem o mesmo em torno de um único projeto.

“Nós já fizemos o gesto. Se eu não for candidata, os outros três se entendem para nós estarmos unidos? A unidade da esquerda representa isto: nós estaremos todos unidos em uma única candidatura? Os outros três têm essa disposição? Eu não sou óbice”.

Na semana passada, o líder do PCdoB na Câmara, deputado Orlando Silva (PCdoB), defendeu que os partidos de esquerda se juntem em torno de um único nome se houver o risco de nenhuma das candidaturas do campo chegar ao segundo turno das eleições presidenciais.

O partido avalia apoiar outro nome, como o de Ciro Gomes, e lançar Manuela ao governo do Rio Grande do Sul. Nesta segunda-feira, 4, Manuela participou de um fórum sobre reforma tributária promovido por entidades de agentes da Receita Federal e de auditores fiscais estaduais. Manuela disse que conversa com Ciro assim como conversa com outros presidenciáveis de esquerda.

Ela afirmou que o diálogo vai continuar e que é inadequado a “troca de farpas” entre os pré-candidatos desse campo.

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