Escola Estadual de Barra do Bugres aposta no esporte como prática pedagógica e já coleciona as primeiras vitórias

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Atualmente, cerca de 30 estudantes, entre meninas e meninos, estão participando. A expectativa é de chegar a 50 atletas, assim que começarem os campeonatos intermunicipais

Por Luciana Oliveira | Seduc-MT

O projeto “Handebol Na Escola” foi iniciado este ano na Escola Estadual Julieta Xavier Borges, em Barra do Bugres com alunos de 10 a 12 anos. Atualmente, cerca de 30 estudantes, entre meninas e meninos, estão participando, mas a expectativa do professor Thiago Silva Peres é de que este número chegue a 50 atletas, assim que começarem os campeonatos em outras cidades.

“Por enquanto, competimos somente no município, em partidas amistosas, mas eles perguntam o tempo todo sobre quando será a próxima? Principalmente, quando se fala em competições fora de Barra do Bugres, que é o nosso foco”, celebra o professor.

Os treinos acontecem na quadra da escola. Para as meninas, às segundas e quartas-feiras, de 17 às 18h e aos sábados, entre 7h30 e 9h30. Já os meninos treinam às terças e quintas-feiras, de 17 às 18 e, aos sábados, entre 9h30 e 11h. São quatro horas semanais de treino, que estão fazendo muita diferença na vida destas crianças.

Segundo o professor, o projeto está em fase avançada e já é perceptível uma melhora significativa dos alunos na parte técnica esportiva, como também, no aspecto comportamental e educacional.

Andreia Geres, diretora da escola, conta que todos os professores percebem a diferença em sala. “Agora, eles estão mais motivados, interessados nas aulas. Além disso, o treinador sempre conversa sobre a importância de irem bem nas outras disciplinas”, frisou a diretora.

O professor explica que, conforme os estudantes que participam do handebol vão evoluindo na parte sensório-motora, também evoluem no aprendizado, na concentração e até nas notas. “O maior resultado é no comportamental”, avalia.

Assim, o esporte atua na formação do indivíduo como um todo, tratando aspectos físicos, cognitivos, psicológicos, afetivos, sociais e críticos, formando um cidadão pensante e atuante na sociedade e na cultura.

“Alguns deles nem falavam uns com os outros, principalmente as meninas. Elas tinham mais dificuldade em socializar, eram mais sensíveis. Tudo isso foi diminuindo à medida em que foram mantendo contato com o handebol, um esporte de contato. Assim, elas aprenderam a ser mais objetivas, concentradas e a perceber que o outro também tem limitações. O esporte coletivo ensina que você depende do outro. Mesmo com as limitações, é preciso estar perto para fazer com que o outro consiga jogar e chegar ao objetivo comum, que é participar e vencer”, concluiu Thiago.

Foto por: Divulgação.

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