Dia da mulher é marcado por protestos e manifestações em Mato Grosso

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Melice Losso

Rafael Medeiros Da redação

O dia internacional das mulheres em Mato Grosso, foi marcado por manifestações, e protestos. Em Sinop mulheres encheram as ruas do centro da cidade em passeata, cobrando a implantação de uma Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos das Mulheres.

Diante dos constantes registros de violência contra a mulher, especialmente na região norte do estado, o grupo se mobilizou para cobrar a criação da Delegacia da Mulher, com profissionais que possam acolher mulheres vítimas de violência e familiares, de forma mais especializada.

Ao Jornal do Ônibus uma das organizadoras Thirelide Troian, informou que a passeata foi pacifica, e contou até com homens, “O ato também contou com a participação de homens, universitários e estudantes de escolas públicas. A cidade está carente, necessitamos de uma delegacia especializada de defesa da mulher, que possa acolher vítima de Sinop, e dos municípios vizinhos”.

O ato foi organizado pelas associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat) e da Universidade Estadual de Mato Grosso (Adunemat) e pelo Conselho da Mulher da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso (OAB-MT).

Já em Cuiabá ..

Marcus Vaillant

Um ato chamou a atenção de quem passou pelo Centro da capital.  Mulheres se manifestaram reclamando que os homens de Mato Grosso, ainda não lavam nem louça em casa e se recusam a compartilhar tarefas domésticas, além dos cuidados com os filhos.

“O ato foi simbólico, foi pra mostrarmos como os homens ainda são machistas. Não adianta os homens darem parabéns no dia 8, e nos outros dias do ano, manter os mesmos comportamentos.” disse a presidente do Conselho Estadual da Mulher, Jocilene Barboza.

Na Praça Alencastro, as mulheres também panfletaram no manifesto “Por que paramos?” Fotos das mulheres vítimas de feminicídios este ano em MT foram expostas no chão.

Ainda Cuiabá .. 

Outros grupos de mulheres protestaram em uma das principais empresas de ônibus da cidade. O ato foi em protesto à violência contra a mulher.

A manifestação durou cerca de 2 horas e reuniu cerca de 60 mulheres. Depois desse tempo, os ônibus puderam circular normalmente.

Houve tumulto porque algumas pessoas se revoltaram contra o atraso dos ônibus.

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