Bolsonaro solidariza, mas já avisa que o Auxilio Emergencial não será para sempre

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É POUCO, MAS É CARO!

Parece confusa a frase do presidente Jair Bolsonaro sobre o auxilio emergencial, mas faz sentido. Hoje, na cidade de Breves, no Pará, o presidente voltou a lembrar que o auxilio não será para sempre, é passageiro. Bolsonaro também solidarizou com quem recebe, mas afirmou que está custando muito caro à nação. “É até pouco para quem recebe, reconheço, mas caro demais para a União”, disse o presidente durante discurso. Nesta semana, o auxílio voltou a ser destaque com especulações sobre sua possível prorrogação. O ministro da Economia, Paulo Guedes, contudo, negou que o benefício possa ser estendido até o ano que vem.

ELEIÇÃO DISPUTADÍSSIMA

A eleição suplementar ao Senado está fervilhando em Mato Grosso. São onze candidatos disputando a vaga de senadora cassada Selma Arruda (Podemos). A Parlamentar, conhecida como a Moro de saia, teve seu mandato cassado por abuso de poder econômico e caixa dois na campanha eleitoral de 2018. O presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, autorizou em julho a realização de nova eleição para o preenchimento da vaga. O novo pleito será realizado em 15 de novembro, data do primeiro turno das eleições municipais.

ISOLAMENTO FLEXÍVEL

Diante da flexibilização de serviços e do isolamento social, o número de pessoas que afirmaram ter reduzido o contato, mas continuam saindo ou recebendo visitas segue crescendo. Da segunda para a terceira semana de setembro, mais 2,4 milhões de pessoas passaram a integrar esse grupo, agora composto por 85,7 milhões de pessoas. Os dados são da última edição da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid-19, divulgada nesta sexta-feira (9), pelo IBGE.

QUEDA DE BRAÇO

O procurador da República e coordenador da Lava Jato no Paraná, Alessandro Oliveira, defendeu a força-tarefa e rebateu o discurso do presidente Jair Bolsonaro de que a operação tinha acabado porque “não tem corrupção no governo”. “A verdade é que ele propagou uma situação que não corresponde com a realidade. A Lava Jato está em andamento, as investigações estão a pleno vapor. Temos horizontes de continuidade”. Oliveira ressaltou que não trabalha com outra hipótese se não a prorrogação da Lava Jato por, pelo menos, mais dois ou três anos. Para Bolsonaro, a Lava Jato já deu até a última gota.

BATEU DE FRENTE

A eleição para novos reitores das universidades federais ganhou novo capítulo nesta sexta-feira. É que o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou favoravelmente pela ação direta de inconstitucionalidade que obriga o governo federal a nomear, na reitoria das universidades federais, os vencedores das eleições acadêmicas. A medida impetrada pelo Partido Verde (PV) começou a se analisada virtualmente pelos magistrados e seguirá até o próximo dia 19. A ação tenta coibir o Palácio do Planalto de nomear reitores em discordância com a vontade da comunidade universitária

BOI BOMBEIRO

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, voltou a polemizar sobre o desastre pelo qual passa o Pantanal. Segundo ela,  poderia ter sido menos drástico se houvesse mais gados no bioma. A fala foi dada em audiência da comissão que acompanha ações contra as queimadas, no Senado Federal. “Aconteceu o desastre porque nós tínhamos muita matéria orgânica seca que, talvez, se nós tivéssemos um pouco mais de gado no Pantanal, isso teria sido um desastre até menor do que nós tivemos este ano”, afirmou a ministra. A fala da ministra irritou ambientalistas e a polêmica não deve parar por ai.

QUEM VAI ENCARAR?

Com mais de cinco milhões de infectados pelo novo coronavírus, o Ministério da Saúde promete estar próximo de garantir uma vacina contra a doença. Mais do que isso, ontem, a pasta estimou que terá 140 milhões de doses do imunizante disponíveis no primeiro semestre de 2021. O governo anunciou, em coletiva, que pagou a primeira parcela da iniciativa Covax Facility, no valor de R$ 830 milhões, de um total de R$ 2,5 bilhões. Resta saber se a população vai encarar a vacina, já que ainda existem dúvidas sobre a sua eficiência. Sei não, hem!

DE OLHO

A comissão que analisará a reforma administrativa deve ser instalada até o fim de outubro. O colegiado discutirá a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/2020, enviada pelo governo, em setembro, e propostas paralelas em andamento no Congresso. Se depender do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), os trabalhos começam ainda neste mês. O objetivo da reforma é mudar, entre outros pontos, regras de ingresso, avaliação e estabilidade no serviço público. Nem é preciso dizer que o Congresso vai tremer quando o funcionalismo chegar à porta para protestar caso haja perdas para a categoria.

 

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