Bolsonaro que, por enquanto, parece não estar disposto a revidar ou criar polêmicas

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PAU QUE BATE EM XICO…

O jornalista e escritor Xico Sá se posiciona como novo “persona non grata” do presidente Jair Bolsonaro. Ele até cobrou o afastamento de Bolsonaro, segundo ele, pela falta de rumo na economia e nas estratégias de enfrentamento à pandemia do coronavírus. “É Impeachment Ou Não haverá país nenhum”, escreveu ele em sua conta no Twitter. Imagino que fazer críticas ao trabalho de outra pessoa é mais fácil. Bom mesmo seria fazer sugestões para que  haja um país de fato, como quer Xico.

SAIU DO QUADRADO

De tanto aparecer na mídia e também fazer críticas ao presidente, o Planalto vê Moro como candidato, mas, é lógico, aposta mesmo na reeleição de Bolsonaro. O próprio vice-presidente Hamilton Mourão trata como positiva a possibilidade de dois mandatos. Interlocutores palacianos avaliam que, caso Moro seja candidato, terá problemas em encontrar uma sigla para se filiar. Como ele irá trabalhar com a bandeira da moralidade se tiver algum filiado com ficha suja. Outro problema para Moro será encontrar um vice competitivo e bom de voto. Ao menos, Sérgio Moro saiu do quadrado.

ENTROU NO QUADRADO

O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que já havia manifestado o interesse e ser candidato à presidência da República, parece ter voltado ao quadrado. Comenta-se aqui em Brasília que o ex da Saúde não será pedra no sapato no presidente Bolsonaro em seu projeto de reeleição. Já tem gente fazendo brincadeiras nas redes sociais com a possibilidade de Sérgio Moro e Luiz Mandetta formarem chapa. Dizem que é mais fácil eleger uma dupla sertaneja. Enfim, eleição é sempre uma caixinha de surpresa.

DÓLAR FURADO

Calma, não é nenhum novo filme de bang-bang. É que a crescente preocupação com a inflação nos Estados Unidos pode significar que o dólar está em risco de perder seu papel dominante no mercado global, alertou o Goldman Sachs, uma das principais empresas globais de banco de investimento, gestão de valores mobiliários e de investimentos. “Preocupações reais com a longevidade do dólar americano como moeda de reserva começaram a surgir”, disseram estrategistas do grupo financeiro multinacional. O causador dessa tragédia americana, é claro, é a Covid-19.

LAVA JATO

O ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, afirmou na manhã desta quarta que ‘desconhece segredos ilícitos’ da operação que comandou por mais de quatro anos em Curitiba, destacando que a mesma ‘sempre foi transparente’ e teve decisões confirmadas por tribunais superiores. A indicação se dá após o Procurador-Geral da República Augusto Aras afirmar que ‘é hora de corrigir rumos para que o lavajatismo não perdure’ e falar em uma ‘caixa de segredos’ da operação. A coisa está parecendo lavagem de roupa suja. Vamos aguardar os próximos capítulos.

A ORIGEM

Em transmissão ao vivo realizada nesta terça (28), Aras disse que a Lava Jato teve um papel relevante, mas, segundo ele, ‘deu lugar a uma hipertrofia’. O PGR alegou ainda que busca transparência do Ministério Público Federal e apontou que a unidade de Curitiba tem 350 terabytes de informações e dados de 38 mil pessoas. “Ninguém sabe como foram escolhidos, quais os critérios. Não se pode imaginar que uma unidade institucional se faça com segredos, com caixas de segredos”, afirmou.

RESSURGIU DAS CINZAS

Com a estratégia de aumentar a sua base no Congresso, o presidente Jair Bolsonaro entregou mais um cargo na estrutura do governo a um nome do Centrão, bloco informal que reúne cerca de 200 deputados. A edição desta quarta-feira traz a nomeação do ex-senador Vicentinho Alves (PL-TO) na Secretaria Nacional de Infraestrutura do Ministério do Turismo, pasta comandada pelo deputado licenciado Marcelo Álvaro Antônio (PSL-MG). Vicentinho estava meio apagado e ressurgiu com força. Ele deixou o Senado no ano passado, após não conseguir se reeleger.

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