DITADORES
Sérgio Lima/Poder360Nessa polêmica da tal vacina Coronavac, o presidente Jair Bolsonaro acabou chamando alguns governadores de “aprendizes de ditadores”. Segundo ele, trata-se de uma manobra arquitetada pelo governador de São Paulo, João Dória, para conseguir que o STF determine aos estados o poder de definir se compram ou não a vacina chinesa. “São figuras nanicas, hipócritas, idiotas, boçais, achando que mandam no estado dele. Vai tomar vacina. Vai tomar você, vai tomar o que você entender, coca-cola, tubaína”, afirmou Bolsonaro.
SOBROU PRA TODOS
Após a polêmica da vacina contra a Covid-19 protagonizada pelo presidente Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, Joao Dória (PSDB), além do ministro da Saúde Eduardo Pazuello, a coisa esquentou aqui em Brasília. O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disparou contra o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos. Salles se referiu a Ramos como “banana de pijama” e “Maria Fofoca”. Salles usou Twitter para criticar a ala militar do governo que saiu em defesa de Pazuello nesse episódio. Tudo em casa. Dá nada não.
VAI NA FÉ
Ao que tudo indica e, se depender da torcida, os cassinos estarão de volta ao Brasil. É que a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) do Senado deu parecer favorável à aprovação do Projeto de Lei (PL) que regulamenta os cassinos no país. O PL foi apresentado ainda em 2019 pelo senador Roberto Rocha (PSDB). O relator, Ângelo Coronel (PSD/BA), defendeu a iniciativa e ressaltou que a arrecadação vinda com a legalização de cassinos pode fomentar o Renda Cidadã, projeto do governo Jair Bolsonaro.
CORTE NA CARNE
O presidente Jair Bolsonaro foi obrigado a fechar diversas embaixadas para reduzir os gastos do governo. De início, foram encerrados dois postos na África e cinco embaixadas em países do Caribe. Como tem feito rotineiramente, Bolsonaro não usou as redes oficiais e fez o anúncio em suas páginas pessoas nessa sexta-feira. Segundo o Palácio do Planalto, outras embaixadas poderão ser fechadas ao longo de 2021.
NOVA POLÊMICA
Por outro lado, o governo federal anunciou que poderá contratar 51.021 servidores no ano que vem e já começou a receber críticas. Previsão de admissão de novos servidores consta da proposta orçamentária encaminhada ao Congresso em agosto, ao custo de R$ 2,9 bilhões. Para analistas, medida contraria intenção manifestada pelo Executivo de enxugar a folha de pagamentos da União. Será mais uma boa polêmica para o fim de semana.
PROBLEMÃO
A presidência do Senado está com uma batata quente nas mãos. É que a suplência de Chico Rodrigues tornou-se um problema sério para o Senado. Em condições normais, assumiria seu filho, Pedro Arthur Rodrigues (DEM-RR), que é o primeiro suplente, mas, após divulgação de novas informações do relatório da Polícia Federal, a situação complicou-se por causa não apenas da apreensão de uma pedra suspeita de ser uma pepita de ouro, mas também de um revólver Taurus 38 Special, de seis munições avulsas para a arma e de duas caixas de munições de espingarda calibres 20 e 36.
NA PRESSÃO
Após pressões de todos os lados, o ministério da Economia liberou 60 milhões de reais para que o Ibama pudesse retomar o Prevfogo e mandar brigadistas de volta à campo. Atuação dos 1.400 brigadistas, junto à Força Nacional de Segurança e Corpo de Bombeiros, foi fundamental para controlar os incêndios florestais no Pantanal, mais recentemente. Enfim, grana em caixa e trabalho retomado.
SEXTOU COM DESEMPREGO
O número de pessoas desocupadas no Brasil chegou a 13,5 milhões em setembro, equivalente a 14% dos trabalhadores, maior taxa mensal da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esses dados integram a edição mensal da Pnad Covid-19. Em maio a população desocupada era de 10,1 milhões, saltando para 12,9 milhões em agosto e 13,5 milhões no mês passado. Isso representa alta de 33,1% desde o início da pesquisa. Em agosto a taxa de desocupação era de 13,6%.