Alegando falhas no sistema, a Câmara dos Deputados reconhece que mais de 2 mil ausências parlamentares em sessões plenárias ocorridas ao longo de 2019 ficaram “escondidas” no site da Câmara dos Deputados. Admitida pela Casa, que alegou “problemas técnicos”, a falha fez com que o total de faltas publicadas no perfil de cada deputado fosse 21% menor que o número real. De acordo com o regimento do Legislativo, ausências não justificadas podem levar a punições que vão de descontos no salário à perda do mandato.
DEU NO ESTADÃO
Segundo levantamento do jornal O Estado de S. Paulo chegou a esse porcentual comparando as informações publicadas pela Câmara em áreas distintas de seu site. Uma das possibilidades é pesquisar a assiduidade no perfil do deputado, em que aparece o número de presenças, de ausências e de ausências justificadas. O outro caminho é no link que direciona para um relatório mais detalhado Nele, consta se o deputado esteve presente ou ausente em cada sessão. A lista também informa, se for o caso, a justificativa da ausência, como motivo de saúde.
TOTAL
E tem mais, A reportagem levantou o número total de ausências em 2019 por meio dessas duas opções de pesquisa. Na primeira, pela página de todos os deputados em exercício, chegou-se a um total de 8.244 faltas em plenário. Na segunda, pelo relatório mais detalhado, o total aumentou para 10.453.
CRÍTICA FEDERAL
Demonstrando irritação , o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), critica a atuação do ministro Sérgio Moro no comando da segurança pública. Segundo ele, Moro não libera verbas aos Estados e não ouve os secretários estaduais na hora de formular políticas públicas para a área. Rocha também diz que a redução nos índices de criminalidade no País não pode ser creditada ao governo federal
ASPAS DE IBANEIS
.”E ele (Moro) ainda teve a covardia de dizer que os resultados da segurança são por conta do trabalho dele e não por conta dos governadores e dos secretários estaduais, o que nos incomodou muito”, disse, falando em nome de outros governadores com quem mantém contatos diários pelo Whatsapp.
O presidente Jair Bolsonaro descartou a possibilidade de recriação do Ministério da Segurança Pública. “O Brasil está indo muito bem. Segurança pública, os números demonstram que estamos no caminho certo e a minha máxima é ‘em time que está ganhando não se mexe’. Lógico que está descartado”, disse.
PACIFICADOR
Em entrevista hoje pela manha, o presidente da República em Exercício, Hamilton Mourão, afirmou que o Ministério da Justiça e Segurança Pública deve permanecer como está. “Em time que está ganhando não se mexe”, disse Segundo o presidente em exercício, Bolsonaro deve ter pensado melhor durante viagem à Índia e mudado de ideia sobre uma eventual divisão da pasta.
PENSOU BEM
Parece que o presidente Bolsonaro não aguentou a pressão e descartou a possibilidade de recriação do Ministério da Segurança Pública. “O Brasil está indo muito bem. Segurança pública, os números demonstram que estamos no caminho certo e a minha máxima é ‘em time que está ganhando não se mexe’. Lógico que está descartado”, disse.
Sem dar espaço para a imprensa, o presidente em exercício, Hamilton Mourão (PRTB), recebeu na manhã de hoje no Palácio do Planalto, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. O encontro, que durou cerca de 30 minutos, não constava agenda oficial de ambos.Moro evitou a imprensa
ASPAS DE BOLSONARO
“A chance no momento é zero, não sei amanhã. Mas não há essa intenção. Paulo Guedes, desculpa, você é meu ministro, te sigo 99%, mas aumento de imposto para cerveja não”, afirmou Bolsonaro ao desembarcar em Nova Déli, na Índia.
ESTILO AMERICANO
O governo dos Estados Unidos diz claramente: cada maço de cigarros vendido provoca despesa de 2 dólares com tratamentos dos que têm o hábito de fumar. No Brasil, sempre houve uma guerra quase oculta entre secretarias estaduais. A da Fazenda querendo arrecadar impostos de qualquer forma. A da Saúde fazendo campanhas para denunciar os malefícios.
DEU NA VEJA