Um padrasto acusado de estupro de vulnerável foi preso nesta terça-feira (20), no município de Aripuanã (1.002 km Noroeste), pela Polícia Judiciária Civil, em cumprimento de mandado de prisão preventiva.
Valdir de Oliveira teve a ordem judicial representada pela Delegacia de Polícia de Aripuanã, por estupro de vulnerável majorado. A investigação apurou que os abusos sexuais foram praticados contra sua enteada, atualmente com 13 anos.
O suspeito era casado com a mãe da vítima, a qual era constantemente ameaçada e agredida pelo companheiro. Quase completando 14 anos de idade, a menina tinha apenas 7 anos quando as agressões sexuais do padrasto começaram.
No início, Valdir induzia a criança para levar sabonete a ele durante o banho. Em seguida passou a obrigar a enteada a tocar no seu órgão genital. Porém, ao longo dos setes anos de constrangimentos, os abusos não cessavam e eram praticados sempre quando a mãe não estava em casa.
No decorrer do inquérito policial instaurado, várias testemunhas foram ouvidas. Em declaração, a vítima revelou como o padrasto agia. A menina realizou exame de corpo delito e laudo pericial confirmou a violência sexual.
Diante dos indícios e materialidade de autoria, a Polícia Civil representou na sexta-feira (16), pelo pedido de prisão preventiva do padrasto. O mandado judicial foi deferido pela Vara Única da Comarca de Aripuanã, na segunda-feira (19), e cumprido pelos policiais civis nesta terça-feira (20).
“Subjugou sua enteada a prática de atos diversos da conjunção carnal, aproveitando-se da relação de confiança estabelecida pelo parentesco, do silêncio da vítima urdido através de ameaças levianas da perda de entes queridos, das ausências imprescindíveis da mãe que luta contra a síndrome nefrótica do filho de 5 anos de idade, demonstrando, portanto, extremada periculosidade social a ser combatida pela restrição cautelar da liberdade”, justificou o delegado, Alexandre da Silva Nazareth, na representação.
O suspeito foi notificado da ordem de prisão no local de trabalho, uma madeireira. Logo após, Valdir foi levado para Delegacia de Polícia e interrogado pelo delegado Alexandre da Silva Nazareth. Ele está recolhido na cadeia local, à disposição da Justiça. (Com informações PJC/MT)