Vendedores de Comida de Rua protestam na Câmara contra proibição de trabalhar no Centro Histórico

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Da Redação (com informações da assessoria)

 

A categoria estará concentrada a partir das 09 horas, desta terça-feira (02), na Praça do Centro Geodésico da América do Sul, localizada em frente da Câmara Municipal.
Na última sexta-feira a Secretaria Municipal de Trabalho notificou os vendedores de comida de rua para que a partir desta terça-feira (02) não comercializem mais alimentos como pastel, água de coco, pipoca, cachorro-quente, churro e frutas na região central, onde fica localizada a extensão do chamado Centro Histórico.
Em negociação intermediada pelo vereador Dilemário Alencar (PROS) com a secretária de Trabalho e Agricultura, Débora Marques, foi solicitado que a prefeitura cancelasse a notificação e organizasse os trabalhadores em pontos do centro histórico que não atrapalhe o trânsito e os pedestres. A secretária disse que não era possível e que o máximo que poderia atender é dar uma autorização por 30 aos vendedores de comida de rua cadastrados junto a prefeitura no ano de 2012 para continuarem trabalhando em pontos do centro histórico, mas sem a garantia de que vão permanecer nos atuais locais que trabalham depois desse prazo.
Na tarde desta segunda-feira em assembleia dos vendedores de comida de rua, a categoria demonstrou inconformismo com a decisão da prefeitura e decidiu que vai protestar na Câmara Municipal para pedir apoio dos vereadores e da população para a busca de uma solução junto ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) que garanta que eles continuem a trabalhar na região do centro histórico.
“A venda da comida é uma cultura mundial. Afinal quem não gosta de encontrar nas praças e em ruas uma água de coco, pipoca, cachorro-quente ou um churro? Temos que achar uma solução para esse impasse, pois em qualquer cidade que tem centro histórico existe o comércio da comida de rua. Além do mais, estamos em um momento de muito desemprego. Esses trabalhadores estão desesperados com essa decisão da prefeitura, visto que muitos deles exercem essa atividade há mais de 20 anos e tem esse único meio para sustentar as suas famílias”, disse o vereador Dilemário.
Foto: Reprodução

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