Vai até sábado (7), o 1º Congresso Nacional para Salvaguarda do Patrimônio Cultural. O evento, realizado pelo Departamento de Arquitetura da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em parceria com Centro Internacional para a Conservação do Patrimônio (Cicop), tem como objetivo reunir estudantes, professores e profissionais especialistas de todo o país para debaterem a preservação do patrimônio cultural.
Docente do curso de Arquitetura e uma das organizadoras do congresso, a professora Luciana Pelaes Mascaro, explica que foi escolhida a ideia de “patrimônio cultural” pois a mesma é capaz de englobar diversas matérias, como o patrimônio histórico, patrimônio material, paisagens, arquitetura, tradições, festas e mais. “Trazer esta temática para ser debatida aqui no Estado de Mato Grosso e em Cuiabá é importante porque temos um patrimônio cultural riquíssimo, que precisa ser valorizado e precisa estar em evidência”, afirmou.
Pensando na importância de receber o evento na UFMT, a professora também citou a possibilidade de novos laços entre pesquisadores durante o evento. “É uma oportunidade para o surgimento de novas pesquisas e novos relacionamentos entre grupos de pesquisadores e permite estreitarmos os laços entre as instituições que nos ajudaram, como o Cicop, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, a Secretaria de Estado de Cultura, o Instituto Federal de Mato Grosso, dentre outros”, acrescentou.
O congresso reuniu pesquisadores de todo o Brasil. Para o estudante de arquitetura da UFMT, Wesley Stiz, o fato foi uma surpresa agradável. “É difícil ter um evento assim no Brasil, então trazer aqui para a UFMT é algo muito importante. Além disso, é uma área que tenho muita vontade de seguir profissionalmente, mas é difícil alcançar, uma vez que aqui ainda não existe a mesma preocupação que estados como a Bahia têm com o tema”, observou.
Bruna Bevilaqua, estudante de Arquitetura da Universidade Paulista, afirmou que a conferência possibilita aos estudantes entrarem em contato com profissionais e referências da área. “Por um lado, nesse contato com os profissionais, percebemos como é pequena ainda a preocupação com esse tema, mas, ao mesmo tempo, é interessante estar aqui e poder participar do mesmo evento que as referências que uso em minha pesquisa, como a professora Luciana Mascaro, Vladimir Benincasa e Maria Angela Pereira de Castro”, concluiu.
