Programa AMOR ultrapassa barreiras da pandemia e atende mais de 13 mil pessoas

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Em apenas sete meses de funcionamento, o Programa de Assistência Médica e Odontológica Rural (AMOR) já atendeu mais de 13 mil pessoas de 17 comunidades rurais e terapêuticas (centros de recuperação de álcool e outras drogas) que não tinham acesso a estratégia de saúde da família — devido à distância dos centros urbanos.

Mesmo com as barreiras oportunizadas pela pandemia de Covid-19, os atendimentos estão sendo realizados in loco. Dentre os serviços ofertados estão consultas médicas, de enfermagem e pré-natal, exames laboratoriais, vacinas, farmácia básica, antropometria, teste rápido (de ISTs), consulta odontológica, serviços de urgência odontológica, restaurações dentárias, serviços de prótese dentária e orientações gerais.

O sucesso do AMOR é fruto do plano de governo do prefeito Emanuel Pinheiro que prometeu resgatar e intensificar os bons programas de gestões passadas. Na nova composição, o programa que foi criado entre 1975 e 1979 pelo prefeito ex-prefeito de Cuiabá, Rodrigues Palma, passa a contar com duas unidades móveis (vans). Cada uma, com equipe multiprofissional composta por médico generalista, enfermeiro, técnicos de enfermagem, cirurgião-dentista, assistente social, técnico ou auxiliar de saúde bucal, além de agente administrativo e motorista.

Conforme Marcelo Coelho,  responsável técnico pela equipe 01 do AMOR, a nova estrutura reforça o compromisso da atual gestão na oferta de serviço humanizado e de qualidade às pessoas carentes do município. “Levar toda a estrutura de atendimento onde a população rural realmente necessita de saúde, torna-se um diferencial nesse tempo de pandemia da Covid19. Conseguimos testar e entregar os medicamentos para tratar a doença sem precisar encaminhar o paciente para a cidade”, frisou.

O compromisso citado por Coelho pôde ser sentido pela sitiante da Comunidade São Jerônimo, Maria Aparecida, 57 anos. “É difícil pra nós ir à cidade buscar atendimento de saúde. Na verdade tudo pra nós é mais difícil. Não tem carro e se adoece de uma vez tem que pedir ajuda de vizinho para correr pro hospital. Então a van do Amor veio assim do céu mesmo. A gente consulta, faz exame e se precisar já sai com o remédio. E ainda temos a certeza que com mais ou menos 10 a 12 dias eles estão de volta. Então é uma benção mesmo, só tenho a agradecer pelo prefeito ter olhado pra nós”, frisou.

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