STF decide nessa sexta-feira se libera conteúdo de reunião entre Bolsonaro e ministros

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Arroz de festa

O que tem de gente aguardando a divulgação do vídeo da reunião do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com seus ministros no dia 22 de abril nem dá pra se contar. Mas a liberação das imagens depende de decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Celso de Mello, que planeja fazer isso até esta sexta-feira (22). Há grande expectativa sobre o conteúdo da reunião porque, segundo o ex-ministro da Justiça Sergio Moro, o presidente teria manifestado abertamente naquele encontro a intenção de interferir na Polícia Federal, o que Bolsonaro nega.

 

Pé no acelerador

O presidente Jair Bolsonaro decidiu apressar o passo em relação ao decreto e medida provisória para atender a PF e PRF antes de veto à reajuste de salários. A MP que reestrutura carreiras de policiais e dá aumento a delegados perde a validade em 1º de junho. Para tanto, o governo pretende chamar cerca de 600 aprovados em concurso público da PRF em 2018. Em relação à MP que reestrutura carreiras de chefia na Polícia Federal e concede reajuste salarial Bolsonaro já pediu apoio à chamada Bancada da Bala no Congresso.

Regra de ouro

O presidente Jair Bolsonaro passou a manhã desta quinta-feira se articulando com senadores para aprovação do PLN 8/2020, que autoriza o governo federal a contrair empréstimo de R$ 343,6 bilhões para quitar despesas obrigatórias, flexibilizando a chamada “regra de ouro”. O relator, senador Marcos Rogério (DEM-RO), fez dois ajustes na proposta a pedido do governo. Já existe um acordo para aprovação da proposta.

 

 

Sem atritos

De bem com o Congresso e agora de bem com os governadores, o presidente Bolsonaro deve sancionar o projeto que libera recursos a estados e municípios. O encontro com governadores, ontem, teve clima amistoso e indica uma possível trégua na sucessão de atritos entre o mandatário e chefes de Executivo estadual. O montante de R$ 125 bi é dividido em duas partes: R$ 60 bi são transferência direta de dinheiro da União e outros R$ 65 bi, relativos a suspensão de pagamento de dívidas.

De carona

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), agradeceu, durante videoconferência com Jair Bolsonaro e governadores, os recursos repassados aos estados e municípios que enfrentam uma forte queda de arrecadação devido aos impactos econômicos gerados pela pandemia do novo coronavírus. “Quero agradecer a sanção desse projeto que nos une a todos. A sua decisão de sancionar o projeto vai garantir que prefeitos e governadores possam atender aos interesses das suas localidades”, agradeceu.

Oposição ofensiva

Apesar do clima de paz entre os poderes e da aproximação do governo com líderes do Centrão para tentar se “blindar”, partidos da oposição e de centro aumentaram nos últimos dias a ofensiva contra o presidente Jair Bolsonaro no Congresso. Ao menos sete pedidos de comissões parlamentares de inquérito estão na fila para serem criadas e os requerimentos de impeachment se acumulam na mesa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Nesta quinta-feira (21) mais um será apresentado, totalizando 32.

Oposição ofensiva 2

Um dos pedidos de CPI mais avançados é o encabeçado pelo Cidadania, que tem como foco a investigar as acusações, feitas pelo ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, de que Bolsonaro tentou interferir na Polícia Federal para proteger aliados. “Aqui no Senado já temos quase todas as assinaturas necessárias”, afirma a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), sem, no entanto, revelar quantos faltam. Para ser criada, é preciso o apoio de 27 parlamentares.

 

 

Sob pressão

Após sofrer sucessivas derrotas políticas no ano passado, Bolsonaro passou a distribuir cargos aos partidos do Centrão em troca de apoio no Congresso, ressuscitando a velha prática do “toma lá, dá cá”. Até agora, Progressistas, Republicanos e PL já foram contemplados. Até mesmo a liderança do governo na Câmara deve ser transferida para um indicado do bloco.

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