SOS ESTADOS
O Senado Federal deve começar a articular uma pauta de ajuda aos Estados com medidas para evitar uma crise nas contas dos governos regionais.Enquanto a reforma da Previdência tramita na Câmara, o Senado vai discutir com governadores e a equipe econômica uma saída para o desequilíbrio financeiro dos Estados, que ameaça o pagamento de salários dos servidores e a oferta de serviços públicos, como educação, saúde e segurança.Está prevista ainda para este mês a ida do ministro da Economia, Paulo Guedes, vai ao Senado falar sobre dívidas estaduais na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
SIGILO
O presidente da República, Jair Bolsonaro, e o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, ficaram reunidos por mais de duas horas com os ministros da Economia, Paulo Guedes, da Secretaria de Governo, Alberto Santos Cruz, e do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno.O encontro terminou sem declarações à imprensa.
TUDO MISTURADO
Um bloco com 52 deputados e 4 senadores, o PSL vem ganhando, em seus diretórios estaduais, uma feição singular que mistura representantes da “nova” e da “velha” política. Entre os dirigentes estão políticos de famílias tradicionais, militares, ativistas digitais e empresários.
NOVO CONDOMÍNIO
Os líderes regionais do partido do presidente Jair Bolsonaro não possuem uma pauta nacional e defendem interesses difusos. Esse novo condomínio de poder reúne oito militares, sete empresários, quatro advogados, três ruralistas, uma professora, um médico e um pastor, um vereador e um chefe de gabinete.
QUEDA BRAÇO
A briga continua muito acirrada. O vice-presidente da Câmara, Marcos Pereira (PRB-SP), diz que Jair Bolsonaro precisa “descer do palanque” e se colocar no papel de presidente. À frente do PRB e com forte ascendência sobre a bancada, que tem 31 deputados, ele reclama da falta de atenção do governo com os parlamentares, que não estão sendo recebidos nos ministérios.
MORO NA CCJ
Alvo de muitos questionamentos, o ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública), deve participar de audiência pública com os senadores nesta quarta-feira(27) na CCJ, “Dentro do pacote dele a coisa que eu acho mais sensível é dar condição de a polícia, no enfrentamento, matar e não dar satisfação ao Ministério Público e à corregedoria. Ou então vai ser uma brincadeira”, disse o senador Otto Alencar (PSD-BA).
O PREFERIDO
Tudo indica que os jornalistas aqui de Brasilia, escolheram o vice-presidente Hamilton Mourão como fonte preferencial. Na maioria das vezes, está disponível para entrevistas, demonstrando percepção da conjuntura política.
AGENDA
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados começa a analisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência (PEC 6/19) nesta terça-feira (26), ao ouvir o ministro da Economia, Paulo Guedes. Na quinta-feira (28), os deputados do colegiado vão debater o texto com juristas.Entre os convidados estão o secretário especial adjunto de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco Leal, a procuradora Elida Graziane Pinto, do Ministério Público de Contas de São Paulo, e o advogado Cezar Britto, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)
DÉFICIT
As contas externas brasileiras apresentaram resultado negativo em fevereiro. O déficit em transações correntes (compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda do país com outras nações) chegou a US$ 1,134 bilhão, segundo dados divulgados hoje (25), pelo Banco Central (BC). O resultado, entretanto, foi menor do que o registrado em fevereiro de 2018, um déficit de US$ 2,043 bilhões.De janeiro a fevereiro, o déficit registra US$ 7,678 bilhões, contra US$ 8,335 bilhões em igual período do ano passado.
FRASE DO DIA
“Paradoxo brasileiro: os partidos são fracos, o Congresso é forte. Presidente que não entende isso não governa e pode cair; maltratar quem preside a Câmara é caminho para o desastre. Precisamos de bom senso, reformas, emprego e decência. Presidente do país deve moderar não atiçar”, afirmou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso