Rafael Medeiros Da Redação
O Jornal do Ônibus conversou com o delegado Marcelo Jardim, responsável pela investigação da morte do empresário Rafael Henrique Santi, 31, ocorrida em um baile funk no dia 8 de abril.
De acordo com o delegado, o cabo da Polícia Militar, Welliton Pinheiro da Silva, 35, lotado no Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam), já foi ouvido e confessou ter atirado em legítima defesa.
O delegado afirmou a reportagem que diferentemente da outra situação na qual o policial matou um homem numa festa em 2009 e foi condenado a 6 anos e 6 meses de prisão pelo crime de homicídio simples, agora conforme apontam as investigações, o suspeito agiu em legítima defesa dele e de terceiros.
A tese de legítima defesa é sustentada pelos depoimento das testemunhas já interrogadas por Marcelo Jardim.
Na 1ª acusação, o policial foi condenado pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, à perda do cargo de policial militar, durante júri popular no dia 14 de julho de 2017. Porém, a condenação ainda não transitou em julgado, e portanto, está em fase de recurso. Com isso, Welliton continua com o direito de exercer a função de policial militar (cabo) na Rotam.
Em Nota
A Corregedoria-Geral da Polícia Militar disse que apura se houve transgressão a conduta militar. Sobre a condenação de 2009 destacou que o policial recorreu e aguarda julgamento do recurso.
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