Sesc Arsenal apresenta ‘metamorfose’ artística de Regina Pena em exposição

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Unindo diferentes obras da artista a exposição segue até dia 29 de março na Galeria de Artes da unidade.  

Os traços de uma artista que traduz em arte suas memórias afetivas, lembrança e uma extensa pesquisa em torno das peculiaridades naturais estão expostos na Galeria de Artes do Sesc Arsenal com a exposição “Methamorphoses”. As obras são da pintora e desenhista Regina Pena, que apresenta sua mutação artística em um conjunto de 40 gravuras. Com a curadoria feita pelas pesquisadoras Ruth Albernaz, Imara Quadros e Maria Tereza Carracedo, o público pode conferir o trabalho da artista até o dia 29 de março.

Entre quadros, peças e poesia a exposição mostra a versatilidade da artista que mesmo após ser diagnosticada com Esclerose múltipla, doença que afeta o cérebro e a medula espinhal dificultando os movimentos, transformou o seu fazer artístico utilizando tablets para produzir suas obras.

Compondo dessa forma uma junção de perspectivas e técnicas artísticas, as paredes da Galeria hospedam fragmentos de séries que remontam uma trajetória afetiva das lembranças e visões de mundo de Regina Pena.

Com isso, para Ruth Albernaz as sérias constroem narrativas sobre a artista e suas recordações, que passam por paisagens naturais e urbanas. “É um conjunto de fragmentos de séries que constroem uma narrativa que vai desde a relação dela afetiva com as memórias da natureza e também de experiências em beira de rio, paisagens naturais e também urbanas”, disse a pesquisadora em entrevista ao IGTV do Sesc Mato Grosso.

METAMORFOSES DE REGINA PENA
Nascida em Cuiabá, Regina Pena é bacharel em Psicologia e desde 1974 faz de sua arte uma expressão de vida. Já em 2011 a artista começou a produzir gravuras digitais e poemas, transformando dessa forma suas limitações em novas possibilidades artísticas.

Pena frequentou o Ateliê Livre da Fundação Cultural, atual Secretaria de Estado de Cultura (SEC), durante a década de 1970 e 1980. Além de Regina, outros artistas influentes no cenário mato-grossense frequentaram o Ateliê, como Adir Sodré e Dalva de Barros.

Em 2015 a artista lançou seu livre “Vôo Solo” que celebra suas mudanças em gravuras, unindo também textos de sua amiga Alda Couto.
Com entrada gratuita, a exposição segue no Sesc Arsenal até o dia 29 de março com visitações abertas de terça-feira a sábado das 14h às 21h e domingos e feriados de 15h às 21h, na Galeria de Artes da Unidade.

 

 

 

Credito: SESC

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