O aumento de casos, apesar de pequeno, já representa uma preocupação, sobretudo aos grupos mais vulneráveis, como idosos e imunessuprimidos, de acordo com o secretário-adjunto Juliano Melo.
O secretário-adjunto de Atenção e Vigilância da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Juliano Melo, confirmou, nesta quarta-feira (23), a presença da nova subvariante da ômicron da Covid-19 no estado, chamada de BQ.1.
Segundo ele, o aumento de casos, apesar de pequeno, já representa uma preocupação, sobretudo aos grupos mais vulneráveis, como idosos e imunessuprimidos.
Vacinas
Segundo Melo, a vacina continua sendo a melhor estratégia para vencer o avanço da doença. Contudo, a procura pela imunização está estagnada no estado, para os diferentes grupos nos quais as doses já estão disponíveis.
Com isso, alguns lotes acabam perdendo a validade por falta de procura.
“Nós já tivemos perda de vacinas por vencimento neste ano. Isso está amarrado à procura, porque as doses têm uma duração curta de até um ano, a depender da marca do fabricante. Se não tiver procura pelo grupo, elas vencem. Mesmo a gente tendo estratégias de compartilhar doses entre municípios, remanejar e reorganizar, é um momento em que a procura está ruim”, explicou.
Para o público infantil, a taxa de imunização está em 26% e, segundo Melo, esse cenário não está mudando fácil. Já os adolescentes também estagnou. Aos adultos menores de 40 anos a taxa não chega a 50% da cobertura.
Cenário no estado
De acordo com o painel epidemiológico da SES, até esta terça-feira (22) foram confirmados 841.157 casos de Covid-19 e 15.256 mortes, sendo que 824.906 estão recuperados da doença.