Servidores voltam a se manifestar e fecham acesso à Sefaz

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Após manifestação que fechou a BR 364, próximo ao Sinuelo, por quase 2 horas, na manhã de terça-feira (25), os profissionais da educação estadual se reuniram com a equipe do governo do estado, no período da tarde. A categoria, que está em greve há quase um mês, pontua que as negociações não tiveram avanços. Diante disso, na manhã desta quarta-feira (26) os profissionais voltam a se manifestar e fazem acampamento itinerante.

 

No momento, os manifestantes fecham os portões e o acesso à Secretaria de Fazenda (Sefaz), no Centro Político Administrativo. A expectativa é de que os servidores sigam em direção à Assembleia Legislativa, onde permanecerão com a intensão de buscar apoio dos deputados.

 

O Sindicato dos Trabalhadores da Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) informou que os representantes saíram da reunião, realiza ontem, sem proposta para apresentar para categoria, que avance nas reivindicações elementares. Segundo o Sintep, o relato apresentado protela o cumprimento da Lei 510/2013 e repassa para a decisão judicial, o pagamento dos salários cortados durante o período de paralisação dos profissionais.

 

João Vieira

“O que termina greve é proposta”, reafirmou o presidente do sindicato, Valdeir Pereira, após as duas horas de reunião. Destacando que o que foi apresentado, não atende as expectativas da categoria. “Tivemos nesse encontro a presença do vice-governador, Otaviano Pivetta, que junto com a secretária de estado de Educação, Marioneide Kliemaschewsk, registraram as cobranças, ficando de apresentar um novo documento com as respostas aos questionamentos, até sexta-feira”, informou.

 

No início da reunião os secretários da Casa Civil, Mauro Carvalho, e o do Planejamento e Gestão, Basílio Bezerra Guimarães, insistiram em considerar avanço a efetivação de direitos já conquistados, que no entanto não estavam sendo executados pelos governos anteriores. “Por mais que sejam pontos favoráveis não atendem o fundamental para a categoria”, esclarece Pereira.

 

A equipe do governo apresentou a convocação de cerca de 680 aprovados no concurso de 2017, diante de um universo estimado em 6 mil vagas existentes; pagamento de direitos trabalhistas, como 1/3 de férias aos contratados; liberação de qualificação, além de infraestrutura, já citadas anteriormente, conforme cobrança do Ministério Público Estadual, atendendo a cerca de 43 unidades escolares de Cuiabá e Várzea Grande. Mobilização de audiência

 

João Vieira

A mobilização dos profissionais da educação da rede estadual continua dentro da agenda aprovada pela categoria: na quinta-feira (27) o acampamento será na sede do governo, no Centro Político Administrativo. No período da tarde, às 14h, ocorer audiência no Tribunal de Justiça (TJ), paralelamente a um grande ato em frente ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

 

No sábado (29) será realizada reunião com os trabalhadores à noite e na segunda-feira ocorre nova assembleia para a reavaliação do movimento ou de proposta encaminhada.

 

O outro lado

O governo afirma que encaminhou uma carta na segunda-feira aos servidores da educação e destaca que se mantém aberto ao diálogo. Ressalta ainda que aguarda a audiência de conciliação recomendada pela desembargadora Maria Erotides Kneip. Informou ainda que, em julho, deve convocar os profissionais do cadastro de reserva do último concurso público realizado pela Seduc.

 

O executivo também se comprometeu a apresentar um cronograma de reforma das unidades sucateadas. E reafirmou que não tem como conceder o aumento de 7,5%.

 

O secretário da Casa Civil, Mauro Carvalho, avaliou como positiva a reunião porque ser uma oportunidade de pedir ao Sintep para que seja construída uma proposta de forma conjunta. Sobre o corte de pontos, Carvalho, lembrou que está cumprindo uma determinação judicial superior.

 

 

 

Fonte: Gazeta Digital

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