A SEJUDH através da Diretoria de Ensino Penitenciário está promovendo um Realinhamento na Penitenciária Central do Estado, com duração de três dias e carga horária de 24horas aulas. O objetivo é viabilizar a uniformização dos procedimentos operacionais executados pelos agentes penitenciários nas unidades penais.
O curso conta com aula teórica referente à legislação para o uso da função armada e regras de trânsito e na parte prática também estão sendo trabalhadas as técnicas de comboio, escolta armada, armamento e tiro.
As armas utilizadas no decorrer do realinhamento são Pistola Imbel MD6, Carabina Tática Taurus- CTT.40 e Espingarda calibre 12, armamento que são manuseados pelos agentes penitenciários.
Essa é a nona turma, que conta com a participação de agentes da Penitenciária Central do Estado, Centro de Ressocialização de Várzea Grande, Cadeia Pública de Nobres e Cadeia Pública de Poconé.
”Além da importância da capacitação, o curso também servirá para a renovação do porte funcional dos servidores, visto que muitos Agepen estarão com o porte funcional vencendo neste ano”, frisou o Coordenador do curso de realinhamento, Sebastião Correa de Almeida.
O intuito da Escola Penitenciária é estender esse curso para as unidades penais do interior, a partir de abril, até atingir todos os agentes do Estado.
“Esse curso é muito importante para nos aprimorarmos nosso conhecimento teórico e prático, para estarmos preparados caso ocorra alguma crise dentro e fora do presidio, para saber responder de uma maneira responsável, eu só tenho a agradecer a Escola Penitenciaria por estar proporcionando para nos esse realinhamento”, ressaltou a AGEPEN Célia Regina Pedroso, lotada na PCE, com dez anos de atividade pública.
“Esse tipo de treinamento é muito bom para atualizarmos o manuseio das armas e facilitar nosso trabalho caso seja necessário usá-las” destacou o AGEPEN Marco Augusto Teixeira Melhorança, lotado na Penitenciária Central do Estado, com cinco anos de atividade pública.
“É de suma importância esse curso para nos preparar para uma possível rebelião ou motim dentro das unidades penais e saber manusear de forma correta o armamento”, frisou a AGEPEN Marisa Estela de Souza, Lotada no Centro de Ressocialização de Várzea Grande, com cinco anos de atividade pública.
Fonte: SEJUDH