Servidores de estado de educação afirmam terem sido agredidos e impedidos de participar de audiência na manhã desta quinta-feira (18) na Assembleia Legislativa (AL). Eles, que estão em greve há 53 dias, tentavam invadir o plenário da instituição.
O objetivo dos servidores é que os parlamentares suspendam a sessão que vota o projeto de restituição dos incentivos fiscais em Mato Grosso e que só votem a discutir a pauta quando o Estado dê uma resposta às suas reivindicações.
De acordo com a professora Leliane Borges, os seguranças da AL a impediram de entrar na sessão, foram truculentos, fecharam a porta e, ainda, a apertaram pelo pescoço.
“No primeiro momento ele segurou meu pescoço e me empurrou. Ele me agrediu e disse que não iria me machucar, mas ele estava segurando meu pescoço e disse que ninguém entrava”, afirmou.
A professora relatou que foi chamado reforço policial e que fecharam a porta em seu braço e sua perna.
“Eu não podia sair da porta, ou eu tirava meu braço, mas ia quebrar. E eu gritava ‘meu braço, minha mão’. Só pastava eles pararem se empurrar pra eu tirar meu braço”.
Ela afirmou ter conseguido ajuda com os outros colegas sindicalistas. A reportagem entrou em contato com a assessoria da Assembleia, que não emitiu posicionamento até a publicação desta matéria.
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