Sem nenhum concorrente dentro do partido, o deputado estadual Valdir Barranco foi oficializado como pré-candidato ao Senado nesta sexta-feira (28). O parlamentar, que esteve em Brasília (DF) na semana passada para discutir sobre a vaga que será deixada nos próximos dias pela senadora cassada Selma Arruda (PODE) também garantiu que o ex-presidente Lula virá a Mato Grosso para participar da campanha.
O partido havia solicitado aos filiados com interesse em disputar a eleição suplementar, que registrassem a pré-candidatura com o apoio mínimo de 433 assinaturas até as 18h. Como Barranco foi o único a se inscrever, com 1.013 assinaturas, acabou sendo o nome definido.
Em entrevista ao Olhar Direto, o deputado afirmou que irá continuar com as conversas com os partidos de centro-esquerda, para possíveis composições e que contará com o apoio sua candidatura conta com todo apoio da Executiva Nacional do PT.
“O diálogo com os demais partidos continua. Participamos de todas as quatro reuniões que tivemos. Obviamente o PT dentro da sua dinâmica, dentro do rito estabelecido pela nossa resolução, nós precisávamos cumprir este rito até para saber o nome do pré-candidato do PT”, disse o deputado, que assegurou que o ex-presidente Lula virá para Cuiabá, provavelmente no mês de março.
“Estive com o presidente Lula na reunião que ele teve com a bancada federal. Tivemos a oportunidade de conversar um pouco sobre Mato Grosso e nosso cenário com ele. Ele me disse que está muito animado, que irá percorrer o país todo nas campanhas municipais e sobretudo aqui, que será uma eleição que terá só em Mato Grosso”, concluiu.
Apesar de ser nome único para disputar a eleição pelo PT, que vem mantendo diálogo com PSB, PCdoB, SD, PV e Pros, Barranco terá a candidatura confirmada somente no dia 8 de março.
A eleição suplementar para o Senado está agendada para o dia 26 de abril. Até o momento, além de Barranco, já foram lançadas as pré-candidaturas de Júlio Campos (DEM), Otaviano Pivetta (PDT), Nilson Leitão (PSDB), José Medeiros (PODE), Elizeu Nascimento (DC) e Feliciano Azuaga (NOVO).
Por Carlos Gustavo Dorileo
