Após o corte de ponto e apresentação de proposta do governo do Estado para o fim da greve, que completa 13 dias neste domingo (09), os trabalhadores da educação votaram pela continuidade da paralisação. A decisão foi tomada durante o conselho de representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Mato Grosso (Sintep/MT), realizado no sábado (08) e domingo. Uma assembleia geral está marcada para segunda-feira (10), às 14 horas, na Escola Estadual Presidente Médici, em Cuiabá.
Nos estudos realizados pelo conselho de representantes, os delegados de 93 municípios deliberaram pela continuidade da greve, por considerar um “retrocesso” a proposta apresentada pelo governo. Na quinta-feira (06), a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) anunciou o corte de ponto dos grevistas, o que causou ainda mais revolta na categoria.
Entre as pautas dos servidores da educação estão o cumprimento da lei nº 510/2013, que garante aumento real dos salários – reajuste da inflação mais aumento – pagamento da revisão geral anual (RGA) e pagamento dos salários até o dia 10 de cada mês, com pagamento de juros em caso de atraso.
“Historicamente, todas as greves são revestidas de inseguranças, ameaças, acusações do governo e até mesmo da sociedade. Nesta greve o governo busca implementar todos os pacotes de maldades e contrainformações para deslegitimar a pauta dos trabalhadores e das trabalhadoras da Educação. Porém, não podemos deixar que esse tipo de ação arbitrária, autoritária e ilegal, retire nossa capacidade de resistir, pensar e lutar”, afirma o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira.
Da Redação, com informações da Assessoria | Foto: Sintep-MT/Assessoria