REEDUCANDOS – Uma força de trabalho produtiva e disponível em MT

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Halisson Lasmar

Preconceitos, desconfianças e receios já não fazem parte do universo de contratações de reeducandos, que encontravam-se ociosos em presídios espalhados pelo Estado.

A ideia de usar essa não de obra, não é nova, na AMÉRICA, o Estado já os utilizava na construção de ferrovias e estradas desde os primórdios e de alguns anos para cá , aportou no Brasil, se destacando em MT, com a batalha dessa implantação, encampada pelo Desembargador Orlando Perry e o juiz Geraldo Fideliz que hoje colhem os frutos virtuosos de seu trabalho de convencimento e estruturação.

Crentes que a recuperação parte do princípio da ocupação, profissionalização e remissões de penas concedidas aos que trabalham, a medida vem tomando força por aqui e a disputa pelos trabalhadores têm aumentado a cada dia.

A Fundação Nova Chance, que seleciona, dá assistência e reinsere os trabalhadores prisionais no mercado, saltou de 200 para 2.220 trabalhadores ativos e empregados, recebendo salários, assistência familiar e redução de penas, provocando a criação de um novo seguimento no escasso mercado de mão de obra que assola MT.

As experiências de quem tem feito o uso dessa massa de trabalhadores, garante índices de produtividade superiores aos tradicionais, dedicação e muita vontade de aprender daqueles que conseguem colocações ou vagas de trabalho.

A ausência de aparelhos celulares, rodas de conversa e foco dos trabalhadores, atesta um aumento de 30% na produtividade das empreitadas e os resultados são aparentes.

Reinserção e profissionalização são um caminho sem voltas para devolver a sociedade homens e mulheres que pagaram com reclusão erros do passado e hoje estão tendo a oportunidade de recomeçar com dignidade.

Esperança e apoio, esse é o combustível para esta ação.

Conheça, informe-se, participe…

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