Professores indígenas participam de seminário de educação ambiental

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Redação (com informações da assessoria)

 

Oficinas, palestras e socialização de trabalhos realizados com registros fotográficos. Esta é uma mostra do que será realizado no IV Seminário de Educação Ambiental, que acontece nos dias 29 e 30 de novembro, na aldeia Mayrobi, do povo indígena Apiaká, em Juara (MT). O evento é uma parceria entre a Associação de Desenvolvimento Rural de Juruena e a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), através do projeto Poço de Carbono Juruena, com patrocínio da Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental.
A exposição fotográfica que será apresentada é o resultado de oficinas realizadas nas aldeias da terra indígena em agosto e setembro, ministrada pelo fotografo Laércio Miranda. Ele explicou que o objetivo das oficinas e da exposição é estimular a visão crítica por meio do registro visual.
“A fotografia não é a realidade, é um recorte, é uma interpretação da realidade”, explica Miranda. “Também queríamos demonstrar que quando falamos em questões ambientais, não precisamos focar só na parte negativa: alimentação pode ter um olhar ambiental, meios de transporte, também; tudo depende do olhar de quem está clicando”, finaliza.
O público do seminário são os estudantes e professores indígenas Kayabi, Apiaká e Munduruku que participam do Programa de Educação Ambiental do projeto Poço de Carbono Juruena. Para o desenvolvimento deste Programa de Educação Ambiental a Unemat criou o projeto Contextos Ambientais Juruena-Juara/MT: formação docente de professores indígenas e da rede pública em Educação Ambiental. A proposta deste projeto de extensão, coordenado pela professora Rosalia de Aguiar Araújo, Mestre em Ciências Florestais e Ambientais, é trabalhar a Educação Ambiental de forma multidisciplinar nesta área de atuação do projeto Poço de Carbono Juruena.
Poço de Carbono Juruena
O projeto Poço de Carbono Juruena, patrocinado pela Petrobras e desenvolvido pela Associação de Desenvolvimento Rural de Juruena – Aderjur busca oferecer alternativas sustentáveis de renda aos agricultores familiares e povos indígenas.
O projeto apoia o extrativismo da castanha-do-Brasil e do Babaçu em vários municípios do Noroeste de Mato Grosso. Promove a educação ambiental para a gestão e conservação dos recursos naturais. Também incentiva a diversificação de cultivos na recuperação de áreas por meio de sistemas agroflorestais em pequenas propriedades de Juruena. Além do benefício econômico, os sistemas agroflorestais “imitam” o comportamento da floresta, armazenando carbono e ajudando a mitigar os efeitos das mudanças climáticas.
Foto: Divulgação

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