Da Redação, com informações da Assessoria
O Sindicato dos Profissionais do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) encaminhou nesta quarta-feira (05.06) o documento enviado pelo governo Mauro Mendes, com as propostas às reivindicações da categoria, para a base.
O conteúdo será analisado nas assembleias locais e o resultado trazido pelos delegados para o Conselho de Representantes, dias 8 e 9 de junho. A deliberação final será feita na Assembleia Geral, dia 10, a partir das 14h, na Escola Estadual Presidente Médici, em Cuiabá.
Na avaliação geral, o documento apresentado traz uma justificativa ampliada dos argumentos apresentados pelo governo, em três reuniões anteriores. A proposta não trouxe nada de novo, conforme esclareceu o secretário de finanças do SIntep/MT, Orlando Francisco. “O governo apenas reafirma a impossibilidade de cumprir o direito dos servidores devido o limite prudencial, e a Lei de Responsabilidade Fiscal”, disse.
Conforme o dirigente, o governo se esforça por apontar as despesas do estado, com o limite de gastos com pessoal, mas não traz incrementos de receitas ou esclarecimentos sobre o por que não cumpre o artigo 245 da Constituição Estadual, que ampliaria a arrecadação possibilitando margem para cumprir a Lei 510/2013, esclarece o dirigente.
Enquanto se avalia o documento, a greve continua. A Assembleia da próxima segunda-feira (10.06) dará o norte ao movimento. A categoria fará o debate coletivo e apresentará o posicionamento. Enquanto isso, a agenda de luta terá atos em todo o estado. O recrudescimento do governo, com a ameaça de corte de pontos, intensificou a mobilização, principalmente na capital, que vai para o enfrentamento com resistência firme, até a próxima segunda-feira.
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