Mais de 500 vozes darão o tom ao espetáculo “Quase lá”, apresentado durante a Cantata de Natal de 2018, na Orla do Porto. Para garantir a harmonia dos participantes e o sucesso do evento, a Prefeitura de Cuiabá e a Igreja Adventista do Sétimo Dia alinharam os últimos detalhes do encontro em reunião realizada na quinta-feira (29). A expectativa para o evento é de que cerca de 20 mil pessoas prestigiem a apresentação gratuita, nos dias 15 e 16 de novembro.
O Coordenador do Coral da Igreja Adventista, Pastor Richard Ogalha, conta que o grupo começou a se preparar ainda em junho e que o principal objetivo da ação é mostrar o real sentido da celebração: a vinda de Jesus Cristo. De acordo com ele, a entrada é franca e os participantes, incluindo o maestro Alberto Midon, que vive no Rio de Janeiro, são voluntários.
Sem nome definido, as músicas obedecem a uma sequência que conta a história de Jesus, desde seu nascimento, passagem pela terra e retorno para buscar os fiéis. “Embora a Cantata aconteça 10 dias antes do Natal, a ideia é que as pessoas entendam este propósito. A bíblia fala que Jesus vai voltar um dia para trazer à todos a vida eterna. Por isso o nome ‘Quase Lá’, porque estamos quase chegamos a esse momento.”
O secretário adjunto de Cultura, Esporte e Turismo, Justino Astrevo, lembra o sucesso do evento no ano passado e destaca que a Prefeitura está aberta a apoiar as mais diversas manifestações culturais, democratizando o acesso e ocupando a cidade.
“Esse projeto engrandece a alma e traz ternura, carinho e amor à plateia cuiabana. Ao reunir essa pequena multidão de coralistas, temos a certeza de que vamos encantar a multidão de espectadores. Então esse projeto, que começou no ano passado, certamente entrará para o calendário das atividades culturais não só de Cuiabá, mas de Mato Grosso”, afirmou o secretário.
Para o maestro Midon, a motivação para aceitar o convite vem também do empenho do prefeito em aumentar as proporções do espetáculo, fazendo essa mega-produção. “Esse foi o combustível para que eu aceitasse o desafio. A música tem esse poder de juntar as pessoas, principalmente nesta data especial. Acredito que nunca houve um evento do tipo aqui, teremos efeitos de luz em cena, será um espetáculo que não vão esquecer”, disse.
Participação
Às vozes do grupo da igreja se unem a outras 50, que integram o Coral Municipal, convidados para o número final da Cantata. Além disso, o grupo também participa da Camerata de cordas do Instituto Boca de Arte, com duas canções populares brasileiras e outras três mato-grossenses.
Sendo assim, para além da introdução entre os membros dos corais, que vinham ensaiando separadamente, a reunião foi primordial para que todos se adaptassem à regência do maestro Midoni. É o que conta o maestro Carlos Taubaté. “Esse é o primeiro ano em que o coral municipal vai participar. Para nós é um grande desafio porque os discentes tem pouca experiência e as músicas são complexas. Foi um trabalho árduo, de muita dedicação dos cantores.”
Ele lembra que o Coral ficou inativo por mais de uma década e que tem a prerrogativa de ser um difusor da cultura local. “Esse resgate pra nós é de grande importância. Um ano pode parecer muito, mas para canto é muito e pouco e já avançamos com vozes bastante maduras em função desse esforço”, afirmou.