Práticas de sustentabilidade são incorporadas ao ambiente urbano em Cuiabá

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Da Redação, com informações da Assessoria | Foto: Divulgação

Da saúde à economia, discutir oportunidades e desafios para preservar e recuperar o meio ambiente se tornou pauta em diversas empresas ao redor do mundo. Em Mato Grosso, práticas de sustentabilidade foram incorporadas ao ambiente urbano. Um exemplo é o Shopping Popular em Cuiabá, que há cerca de dois anos e meio instalou um ponto de coleta de resíduos no estacionamento do estabelecimento.

Fruto de uma parceria com a Cooperativa Alternativa de Catadores, Reciclagem e Preservação do Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso (Coorepam), a iniciativa tem como objetivo sensibilizar a comunidade sobre a importância dos cuidados com o meio ambiente, bem como incentivar a geração de empregos e a adoção de práticas ambientalmente mais adequadas.

Na semana em que se comemora o “Dia Nacional da Reciclagem” e o “Dia Internacional do Meio Ambiente”, ambos celebrados em 5 de junho, o presidente do Shopping Popular, Sivaldo Oliveira, destaca que essa parceria proporciona a coleta de seletiva mensal de quatro toneladas de material orgânico e reciclável.

“Esse compromisso sobre os serviços realizados em prol da sustentabilidade nasceu através do TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) entre a Associação do Shopping Popular com o Ministério Público pela 17ª Promotoria de Justiça e do Contrato de Concessão Onerosa nº 5.757 e a Prefeitura de Cuiabá. Além de beneficiar o meio ambiente, a parceria está fomentando emprego para cerca de 25 famílias da Capital”, explica.

Sivaldo explica que, no Shopping Popular, as coletas ocorrem três vezes ao dia – às 9h30, às 17h30 e às 19h. Após esse processo, outra equipe separa o material para selecionar o que será encaminhado para a sede da cooperativa, que está localizada no bairro Pedra 90. Ele complementa que tanto associados e clientes quanto moradores da região podem contribuir com a ação. Isto, ao encaminhar os materiais recicláveis e/ou orgânicos para o ponto de coleta.

“Dessa maneira, itens como garrafa pet, papelão, latinhas, caixinhas de leite e garrafas de óleo passam pelo processo de reciclagem e podem ser transformados em artesanatos, baldes, bacias, telhas e panelas, por exemplo. Enquanto que o restante é prensado e vendido para as grandes indústrias. O que for lixo orgânico é remanejado para o local apropriado para coleta de lixo comum. Isso oferece efeitos positivos para todos – meio ambiente e população”, ressalta.

PANORAMA – De acordo com um levantamento do Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana (Selurb), dos mais de 78,4 milhões de toneladas de lixo produzido por ano, 13,5% (o equivalente a 10,6 milhões de toneladas) são de plástico. O estudo aponta que a ausência de reciclagem eficiente desse material impõe uma perda de R$ 6,5 bilhões à economia nacional.

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