A ponte Benedito Figueiredo, sobre o Rio Coxipó, em Cuiabá, será liberada para o tráfego de carros pequenos e motos a partir das 6h [horário de Mato Grosso] desta segunda-feira (19).
A ponte liga os bairros Coophema e Praeirinho e estava com o acesso interditado desde dezembro de 2017, após a erosão causada pelas chuvas e a não conclusão da obra na cabeceira da estrutura, o que resultou em queda parcial do passeio de pedestre, sarjeta e parte da pista de rolagem.
Segundo o governo do estado, 90% das obras de reconstrução da cabeceira já foram executadas e eliminaram o risco de desabamento da construção. Agora, conforme o governo, falta serviços de recapeamento no pavimento da estrutura, que devem ser realizados após o período chuvoso. A nova empresa responsável pelos trabalhos irá receber R$ 514,4 mil pelo serviço.
De acordo com a Secretaria Estadual de Cidades (Secid-MT), a ponte está em condições de trafegabilidade de até quatro toneladas, sendo impedido, por enquanto, a passagem de caminhões, ônibus e máquinas pesadas. A obra deverá ser retomada após o período de chuva.
A Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) informou que fará fiscalizações na região para garantir apenas a passagem de veículos leves sobre a ponte e que as câmeras de monitoramento irão auxiliar na aplicação de multas aos veículos pesados que insistirem em passar pelo local.
Conforme a Semob, o bloqueio da ponte afeta o trânsito das avenidas Fernando Corrêa e Beira Rio e a restauração foi feita em período de férias escolares, medida adotada para amenizar o impacto no trânsito.
Contrato rompido
Após as primeiras patologias apresentadas na cabeceira esquerda da Ponte Benedito Figueiredo, a Secid realizou um processo licitatório para obras de reparo total do problema. A empresa vencedora do certame iniciou os trabalhos na estrutura em setembro de 2017, porém, após o prazo de 90 dias previsto para conclusão da obra, apenas 33% havia sido feito.
Devido ao não cumprimento do cronograma de obra e de outras cláusulas contratuais, a secretaria rompeu o contrato com empresa unilateralmente. A construtora já havia recebido R$ 209 mil do valor total do contrato, R$ 626,3 mil.
Após os desmoronamentos no final do ano e a Defesa Civil decretar situação de emergência e interditar totalmente a ponte, foi realizado um processo emergencial de licitação e firmou um novo contrato, ao custo de R$ 514 mil.
Por g1mt