EU POSSO: PM que matou empresário em VG já matou outros, e exerce funções normalmente

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Rafael Medeiros da Redação

O soldado da Polícia Militar, Welliton Pinheiro da Silva, 35, acusado de atirar contra o empresário Rafael Santi, em um baile funk em Várzea Grande já se envolveu em outro assassinato, ocorrido em 2009.

O primeiro caso ocorreu também em uma festa popular, no estacionamento de uma universidade, na capital.  Na ocasião, Welliton atirou contra Roberto Cesar dos Santos após um desentendimento quando a vítima teria convidado a esposa do PM para dançar.

De acordo com a PM, Welliton responde o processo criminalmente “fora” da esfera militar, já que o crime ocorreu quando estava de folga.  Ele também respondeu um procedimento similar na corregedoria.

No processo judicial, a juíza Mônica Catarina Perri determinou que o policial fosse condenado a 6 anos e 6 meses de prisão, pena que poderia ser cumprida em regime semiaberto.  Houve uma condenação também para que o soldado perdesse o cargo militar, mas a defesa recorreu.

Até que o caso seja finalizado, o soldado exerce sua funções normalmente no batalhão da Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam).

ENTENDA O CASO .. 

https://jornaldoonibusmatogrosso.com.br/index.php/2018/04/09/baile-funk-jovem-valente-atira-pra-cima-e-morre-com-bala-no-peito-em-vg-a-familia-acusa-a-pm/

 

A morte de Rafael Henrique Santi, 31, num baile funk em Várzea Grande ainda está na fase inicial das investigações que são conduzidas pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). As informações ainda são desencontradas uma vez que testemunhas e familiares da vítima ainda não foram ouvidas para relatar suas versões sobre o caso.

O que há de concreto até o momento é que o empresário que atuava no setor de som automotivo foi morto a tiros na porta do baile funk onde ele estaria trabalhando na instalação do som . Num determinado momento ele se envolveu numa confusão. Foi embora e voltou armado e começou a atirar para o alto na parte externa. O policial militar Welliton Pinheiro da Silva estava armado no local e sacou sua pistola e atirou contra Rafael.

Welliton se apresentou acompanhado de advogado nesta quarta-feira (11), e confirmou que atirou na vítima, mas sustentou ter agido em legítima defesa, conforme relatou o advogado Ricardo Monteiro. Detalhes de seu depoimento por completo ainda não são conhecidos. Agora, a DHPP prossegue com as investigações e vai ouvir testemunhas para elucidar a dinâmica do crime e os reais motivos que resultaram no assassinato.

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