Plenário aprova Semana de Prevenção e Combate à Anemia Falciforme; Projeto segue para sanção no Executivo

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O Sistema Único de Saúde (SUS) não tem um setor especifico para tratamento da anemia falciforme. De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, a cada 100 mil crianças, 3.500 mil são vítimas da doença, antes mesmo de elas completarem cinco anos de idade. Preocupado com a questão, o vereador Dr. Luiz Fernando (Republicanos) propôs o Projeto de Lei nº 473/2021 que institui a Semana de Prevenção e Combate à Anemia Falciforme no calendário de eventos do Município de Cuiabá. A matéria, aprovada no plenário da Câmara, na sessão desta quinta-feira (16), segue para sanção do Poder Executivo.
Luiz Fernando explica o principal objetivo é facilitar o acesso de tratamento e diagnóstico clínico e laboratorial dos familiares dos portadores, incluindo crianças, adolescentes e adultos e informar os profissionais de saúde sobre a doença.

“A Falciforme é grave e, se não for diagnosticada e tratada, pode matar. A implantação dessa semana vai trazer alerta tanto aos portadores da enfermidade, quanto aos profissionais de saúde, sobre a importância humanitária do atendimento e acompanhamento multidisciplinar”, conscientiza.

No projeto, o vereador determina ao Poder Executivo, a necessidade de informar a população sobre a existência da Lei Municipal nº 3.977/2000 que autoriza a implementação do Programa de Saúde Pública voltado para a Anemia Falciforme.

Anemia falciforme

É uma doença hereditária (passa dos pais para os filhos) caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue, tornando-os parecidos com uma foice, daí o nome falciforme. Essas células têm sua membrana alterada e rompem-se mais facilmente, causando anemia. A hemoglobina, que transporta o oxigênio e dá a cor aos glóbulos vermelhos, é essencial para a saúde de todos os órgãos do corpo.

A anemia falciforme pode se manifestar de forma diferente em cada indivíduo. Uns têm apenas alguns sintomas leves, outros apresentam um ou mais sinais. Os sintomas geralmente aparecem na segunda metade do primeiro ano de vida da criança.

Quando descoberta a doença, o bebê deve ter acompanhamento médico adequado baseado num programa de atenção integral. Nesse programa, os pacientes devem ser acompanhados por toda a vida por uma equipe com vários profissionais treinados no tratamento da anemia falciforme para orientar a família e o doente a descobrir rapidamente os sinais de gravidade da doença, a tratar adequadamente as crises e a praticar medidas para sua prevenção.
O diagnóstico é feito através do teste do pezinho nos primeiros dias de vida da criança ou, para aqueles que não o fizeram, através da eletroforese de hemoglobina em qualquer idade.
Pelo projeto, para desenvolver as atividades relacionadas à semana, o Executivo, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, poderá celebrar parcerias com entidades públicas e privadas.

Márcia Martins – Assessoria 

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