PESQUISA: Bolsonaro diminui diferença em relação a Lula

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Os recentes resultados das pesquisas eleitorais para a corrida presidencial,apontam que o presidente Jair Bolsonaro (PL) vem tirando, gradativamente, a diferença para a liderança de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Se a eleição fosse hoje, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria 40% dos votos no primeiro turno, enquanto o presidente Jair Bolsonaro ficaria em segundo lugar com 29%. Ciro Gomes e Sérgio Moro levariam 9% dos votos cada. Os números foram obtidos na pergunta estimulada, com os nomes sendo apresentados previamente, e divulgados nesta quinta-feira (24) na mais recente pesquisa do Instituto Ideia, encomendada pela revista Exame.

MAIS NÚMEROS


O levantamento ainda aponta Eduardo Leite com 2%, João Dória com 1%, mesmo resultado obtido por André Janones e Simone Tebet. Luiz Felipe d’Ávila tem 0,4% e Aldo Rebelo ficou com 0,1% das intenções de votos. As respostas “Ninguém, Branco ou Nulo” ficou com 4%, enquanto que 2% afirmaram que não sabem em quem votar para presidente.Ela matou também as chances de Lula vencer já no primeiro turno, o que submeterá o chefão petista a uma dificílima negociação antes do segundo – não para enfrentar Bolsonaro mas, sim, para tentar governar depois.

POUCA CHANCE
A pesquisa também aponta “afunilamento” dos candidatos da terceira via está se dando pela percebida dificuldade de qualquer um deles em deslanchar, e não pela demonstração de muita força nas pesquisas. Até aqui esse afunilamento não levou a uma conjugação de esforços dos vários operadores políticos. Que permanecem dizendo haver tempo suficiente para consolidar uma alternativa à polarização.

PROPINAS


A coluna apurou que novos relatos relatos de prefeitos que estiveram em reuniões do Ministério da Educação (MEC) confirmam a negociação paralela feita pelos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos para que os líderes municipais consigam preferência na liberação de recursos da pasta. Os políticos afirmam que os religiosos cobravam valores em dinheiro, entre R$ 15 a 40 mil, e até mesmo compra de Bíblias para garantir que as demandas fossem atendidas.

AGITAÇÃO POLÍTICA
Coisas da política…O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou um recurso da chapa do ex-governador Rodrigo Rollemberg (PSB) que tinha objetivo de cassar o mandato do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).Rollemberg alegou abuso dos poderes econômico e político, uso indevido dos meios de comunicação social e captação ilícita de recursos de campanha, nas eleições de 2018.Segundo o ex-governador, as irregularidades ocorreram com o “uso indevido de sindicatos” para promover propaganda negativa dele e, em contrapartida, beneficiar o adversário

CRÍTICAS DE MORO


O ex-juiz e ex-ministro da Justiça, atual pré-candidato à presidência da República, Sergio Moro (Podemos) concedeu em entrevista nesta quinta-feira, 24, para comentar as últimas movimentações políticas do cenário eleitoral. Ele criticou os seus dois principais oponentes, o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-chefe do Executivo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que aparecem em como os melhores colocados nas pesquisas de intenção de voto para outubro de 2022. Segundo Moro, ambos não oferecem propostas que desenvolva o que o Brasil mais precisa neste momento: crescimento econômico e emprego.

DEU NA MÍDIA
Em entrevista ao jornal Super N 1ª Edição, da rádio Super 91,7 FM, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse, na manhã desta quinta-feira (24), que a ex-presidente Dilma Rousseff, alvo de impeachment em 2016, não aceitaria participar de um eventual governo dele. Ele estendeu a fala para outros antigos integrantes do então governo dele, como José Dirceu e José Genoino.

DISPENSADOS


“Nenhum deles aceitaria participar, porque eles sabem da importância que eu tenho de fazer um governo ousado para 2023/2026”, afirmou o ex-presidente. Ao ser questionado sobre o convite de Dilma para integrar a Casa Civil no antigo governo dela para tentar livrá-lo da operação Lava-Jato, Lula disse que recusou pois, em “um meso palácio, não caberiam dois presidentes”

BASTIDORES
Nos corredores do Senado, correm comentários no sentido de que o senador Alvaro Dias, do Podemos, está incomodado com a demora em liberar para votação o projeto que restringe o chamado foro privilegiado. Conhecido defensor da pauta, ele voltou a se movimentar para pedir apoio em conversas com os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF) e da Câmara dos Deputados, ministro Luiz Fux e deputado Arthur Lira, respectivamente.Na noite desta quarta-feira (23) o senador visitou Fux para “trocar opiniões sobre os assuntos do momento no Congresso” e “pedir apoio para a votação do fim do foro privilegiado, que está parado na Câmara desde o dia 11 de dezembro de 2018”.

NOTÍCIA BOA


O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira, 23, a lei Aldir Blanc, uma homenagem ao compositor vítima da Covid-19. Com a aprovação, R$ 3 bilhões serão repassados todos os anos pela União a Estados, Distrito Federal e municípios até 2027 para produzir, promover e difundir atividades e serviços artísticos e culturais. A nova lei permite o financiamento de exposições, festivais, festas populares, feiras e espetáculos.

FONTES VARIADAS
O dinheiro também pode ser usado para a compra de obras de arte, preservação, organização, digitalização de patrimônio cultural, construção ou reforma de museus, bibliotecas, centros culturais e teatros. Para reunir os R$ 3 bilhões a cada ano, poderão ser usadas várias fontes, como dotações orçamentárias, o superávit do Fundo Nacional da Cultura e até doações, inclusive de organismos internacionais, além de recursos da loteria federal da cultura, que ainda será criada. A proposta segue agora para sanção do presidente Jair Bolsonaro (PL).

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