“Uma vez aprovada a vacina com registros internacionais, cabe à Anvisa certificar no Brasil. Quanto à velocidade da certificação e aceleração de fases, eu não tenho essa posição hoje, que é específica da Anvisa. Assim que tivermos a vacina e a autorização, começamos a vacinar”, disse Pazuello.
Na quarta-feira, 30, ao ser questionado sobre a data para o lançamento da vacina no País, o gerente-geral de medicamentos e produtos biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes Lima Santos, afirmou, também em entrevista à CNN: “A Anvisa não se compromete com prazo, mas só libera quando tiver segurança e qualidade bem estabelecidas”.
Segundo Mendes, a análise do registro da vacina da Universidade Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, o primeiro desse tipo no País, deve durar até 60 dias. Em situações normais, esse período é de um ano. Entretanto, ele pontuou que um prazo menor não interfere na qualidade da avaliação. “A iniciativa de otimizar os processos administrativos não significa a redução dos critérios técnicos, que são baseados em três pilares: segurança, qualidade e eficácia”, disse em entrevista à rádio CBN nesta sexta-feira, 2.
Sobre a distribuição da vacina após a aprovação pelo órgão, Pazuello reiterou que a imunização estará disponível para toda a população por meio do Sistema Único de Saúde. “É importante deixar claro que todas as vacinas que o SUS adquirir fazem parte do PNI (Programa Nacional de Imunização). Por isso, serão para todos os brasileiros”, afirmou o ministro da Saúde.