A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, deve ser uma das surpresas para a disputa eleitoral de 2020. Isso porque alguns partidos já iniciaram tratativas em convidá-la para se filiar e se candidatar no ano que vem. A informação é do próprio prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que admitiu o assédio de siglas em relação à sua esposa.
“Ela foi convidada para ir para um partido para um projeto eleitoral em virtude do grande trabalho que está fazendo na Assistência Social em Cuiabá, especialmente nessa convergência, nessa articulação com a iniciativa privada, que vem patrocinando todos os eventos da prefeitura”, revelou o prefeito.
Para ele, os convites que a sua esposa ingresse na política são apenas resultados do trabalho social desenvolvido nesses quase 3 anos de sua gestão. Emanuel diz que Márcia Pinheiro tem demonstrado articulação junto à iniciativa privada, que vem patrocinando todos os eventos da prefeitura, como o “Natal sem fome”, “Aquece Cuiabá” e o “Casamento Social”. “Ela tem demonstrando a credibilidade da gestão e sua grande articulação. Então tudo isso somado na ponta com a população carente tem feito da Márcia Pinheiro uma alternativa, uma opção, e aí alguns partidos a têm procurado”, explicou.
Emanuel Pinheiro também disse que, dentre os partidos, existe uma sigla que já chegou a se reunir com a primeira-dama para tratar do assunto. No entanto, Pinheiro garante que ela não tem nenhum projeto político pessoal. “Primeiro que ela não quer, não é propósito dela. Segundo que eu não acho aconselhável. Eu prefiro que ela não seja candidata. Que continue esse trabalho de doação, de se doar como primeira-dama para ajudar o marido, ajudar a população, para entender essa missão até como um desígnio de Deus mesmo, para ela ajudar as pessoas como primeira-dama. Ela está desenvolvendo bem a missão dela”, completou.
Nos bastidores, a informação é que a articulação para a entrada de Márcia Pinheiro na política partidária seria através do Democratas, que assim passaria a compor a gestão do MDB com espaços no 1º escalão com o compromisso de apoiá-lo a uma eventual reeleição. A filiação também garantiria uma defesa da gestão Emanuel Pinheiro caso ele não concorra à reeleição, abrindo margem para que a primeira-dama fosse vice em uma outra chapa para segurar o apoio da atual gestão.
Apesar da constante movimentação, Emanuel Pinheiro garante que não existe nenhum projeto neste sentido. “Quanto à filiação ela pode até vir a filiar, mas quanto a ser candidata acho que não. Mas o futuro a deus pertence né. Então não posso dizer que ela nunca será candidata. Mas para o momento não e já temos a nossa continuidade da tradição da família, com o meu trabalho e agora o Emanuelzinho”, pontua. “Agora se tiver, se for uma coisa espontânea, uma coisa natural, de Deus, ela pode vir a ser candidata um dia”.
Fonte: Gazeta Digital Foto: Reprodução