A cerimônia contou com tudo, desde a decoração para o casamento, recitação de um acróstico elaborado para o casal, brinde das noivas, arremesso dos buquês e o beijo oficial. Tudo preparado pela equipe do hospital.
As bênçãos foram dadas por um diácono evangélico.
“Talvez, hoje seja o melhor dia de vocês como casal, eu não estou falando do amor que é carnal, mas do sentimento, afeto, o amor que ultrapassa até as barreiras da sociedade”, destacou o líder religioso.
Adriene disse que a celebração do casamento era um sonho das duas. No entanto, vinha sendo adiado, até que nesta semana elas decidiram formalizar a união.
“Eu cheguei e tinha essa surpresa no hospital. Era vontade das duas realizar uma comemoração do casamento. Nossa ideia era fazer a festa depois, primeiro recuperar, ir pra casa e reunir os familiares. Mas a gente sabe que no momento não é possível. Entendemos o lado do hospital de fazer essa festinha e dar esse acolhimento”, disse.
Irmã de Lidiane, a professora Rosilene Gerlach mora em Juína, a 737 km de Cuiabá, e se deslocou para capital para acompanhar o tratamento.
“É um momento de muita emoção. Nunca imaginamos casar alguém em um hospital. Houve a vontade delas de oficializar e resolver essa parte burocrática. A parte religiosa é muito importante, a fé que envolve toda a situação. Existe um Deus acima de tudo que está nos dando força!”, disse
Em fevereiro de 2021, Lidiane descobriu que estava com um câncer de colo do útero e iniciou o tratamento contra a doença. Em dezembro de 2021 descobriu que a doença estava no intestino.
Já em março de 2022, a servidora da saúde recebeu o diagnóstico de metástase da doença. Com isso, as internações começaram a ser intensas.
A psicóloga do hospital, Amanda Souza Meireles de Almeida, conta que a estratégia da equipe é sempre deixar o paciente a par do seu diagnóstico, com conhecimento sobre as propostas de tratamento e espera de evolução do quadro.
“Depois conversamos com os pacientes sobre os desejos e suas preferências, as coisas que ele gostaria de realizar. Entendemos que tudo isso faz parte do tratamento, isso também faz parte do cuidado. A Lidiane expôs o desejo de formalizar a união com a companheira e nós começamos a ajustar tudo para realizar o sonho”, disse.
Amanda acredita que, dessa forma, além de cuidado físico, a internação passa a ser um momento de acolhimento emocional e espiritual, garantindo a integralidade do cuidado.
Em fevereiro de 2021, Lidiane descobriu que estava com um câncer de colo do útero e iniciou o tratamento contra a doença. Em dezembro de 2021 descobriu que a doença estava no intestino.
Já em março de 2022, a servidora da saúde recebeu o diagnóstico de metástase da doença. Com isso, as internações começaram a ser intensas.
A psicóloga do hospital, Amanda Souza Meireles de Almeida, conta que a estratégia da equipe é sempre deixar o paciente a par do seu diagnóstico, com conhecimento sobre as propostas de tratamento e espera de evolução do quadro.
“Depois conversamos com os pacientes sobre os desejos e suas preferências, as coisas que ele gostaria de realizar. Entendemos que tudo isso faz parte do tratamento, isso também faz parte do cuidado. A Lidiane expôs o desejo de formalizar a união com a companheira e nós começamos a ajustar tudo para realizar o sonho”, disse.
Amanda acredita que, dessa forma, além de cuidado físico, a internação passa a ser um momento de acolhimento emocional e espiritual, garantindo a integralidade do cuidado.