Esse é o Brasil herdado dos anos nebulosos da administração petista.
A mais deplorável das cenas, é que “OS DEPUTADOS E SENADORES DO FAMIGERADO CENTRÃO”, se uniram com estes homens e mulheres de vermelho, de maneira uníssona, alinhando posições e discursos para legarem ao nosso país o verdadeiro caos social.
O tal Centrão é uma seita instalada no Congresso Nacional movida apenas por seus interesses pessoais, deputados e senadores do chamado baixo clero, comandam, articulam e se unem com um só objetivo: se locupletarem de alguma forma.
Ávidos e insaciáveis por emendas, cargos, e postos de controle, encontraram na aprovação da Reforma da Previdência um instrumento de barganha para seus pouco ortodoxos pleitos.
As negociações do governo que não contemplam o famoso “toma lá dá cá”, tão utilizado no passado, tentou ser substituída por amor à pátria amada, respeito ao contribuinte, olhos voltados para a população.
Contudo, o CENTRÃO fez o teatro que apoiava para platéia e holofotes e nos bastidores faziam o jogo que mais são mestres, o da traição, dissimulação, mentiras e cafajestices.
Continuo achando que os nobres políticos estão testando paciências e brincando com fogo.
Na história política do Brasil, não se via tanto esclarecimento, apoio e aprovação de seguimentos da sociedade como neste momento crucial para reformar o futuro do Brasil.
A consciência da necessidade de medidas é nacional, ampla e irrestrita, alguém ainda tem dúvidas?
As repercussões deste jogo de interesses, que tenta flexibilizar o modelo de condução política do governo federal, começa a surtir movimentos nos Estados.
Sindicatos e associações das mais diversas começam a se mobilizar para tentar parar o país com greves e manifestações a fim de ampliar seu suposto poder de barganhas e de ter seus pleitos atendidos.
Aqui em Mato Grosso, mesmo diante da cabal demonstração do governador Mauro Mendes (DEM), e o empenho de sua gestão, no sentido de viabilizar a administração herdada de forma caótica de seus antecessores, o Sintep e seus dirigentes, marcam greves e começam a agitar o cenário na ânsia de tumultuar o processo de recuperação do Estado.
Mais uma vez, pedem o impossível para o momento, aumentos, reposições, RGA e tantas outras impossibilidades de cessões neste momento.
Nenhuma sensibilidade, demonstração de boa vontade, paciência ou crédito a um governo com cinco meses apenas a frente da máquina. Uma irresponsabilidade coordenada para desestabilizações.
Vale lembrar que a categoria, foi de forma irresponsável nos governos passados, levada a crer que estavam navegando em águas tranquilas, quando na verdade a situação caminhava silenciosa e camufladamente para o desastre do desequilíbrio econômico estadual que, com o andar da embarcação, seria inevitável.
Décimo terceiro sem pagamento, salários atrasados, fornecedores sem receber, veículos recolhidos, caixa raspado, será que o que tem sido feito e demonstrado até agora não dão credito ao governador e sua equipe à classe do funcionalismo?
O estado não aguenta, não pode e não vai suportar nenhuma concessão irresponsável, tampouco compromissos levianos ou de falsa politicagem.
Mostrar, provar, abrir os números e ser transparente tem sido a tônica deste governo. A hora é de união, não de manifestação!
JPM – João Pedro Marques é advogado e jornalista, com escritórios em Brasília e Mato Grosso.