No Dia do Soldado Jair Bolsonaro enaltece Forças Armadas e destaca papel de generais no Governo

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BRAÇO ARMADO

O presidente Jair Bolsonaro aproveitou o Dia do Soldado, comemorado nesta terça-feira (25), para tecer elogios à atuação das Forças Armadas no combate às queimadas e ao coronavírus. Além do mais, destacou o empenho de militares no governo, sobretudo, o vice-presidente Hamilton Mourão e os demais generais Braga Netto (Casa Civil), Eduardo Pazuello (Saúde), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional). O ex-presidente João Figueiredo (1979-1985), que liderou o Planalto no período de transição democrática, também teve quatro generais ocupando ministérios (Assuntos Fundiários, Casa Civil, Educação e Cultura e chefia do Estado-Maior das Forças Armadas).

POSSE AGUARDADA

Já tem gente engomando o terno novo para a posse da nova direção do Superior Tribunal de Justiça (STJ), na quinta-feira (27). Apesar da concorrência, poucas autoridades estarão de corpo presente. Para os demais, a solenidade transmitida ao vivo pelo canal do STJ no YouTube e pela TV Justiça. Assumem o comando os ministros Humberto Martins (presidente) e Jorge Mussi (vice-presidente), que conduzirão a corte no biênio 2020-2022. A cerimônia será transmitida ao vivo pelo canal do STJ no YouTube e pela TV Justiça.

BENDITA AJUDA

A iniciativa privada está fazendo a diferença nesse momento de pandemia. Fora os bilhões de reais já doados por grupos de empresas para construção de hospitais de campanha, compra de medicamentos e equipamentos, agora a brMalls e o Santander Brasil firmam uma parceria para dar suporte financeiro aos seis mil lojistas dos 26 shoppings administrados pela companhia que foram impactados pela crise da COVID-19. O banco oferece R$ 350 milhões em crédito pré-aprovado para capital de giro e antecipação de recebíveis com condições especiais em garantia e taxas.

GAROTO-PROPAGANDA

senador Flávio Bolsonaro deverá ser o novo garoto-propaganda da Hidroxicloroquina. É que ele é o mais novo contaminado com a Covid-19 na família Bolsonaro. Ele teve resultado e está isolado, sem sintomas, em sua residência aqui em Brasília. Flávio ainda não fez postagem propagando o uso do remédio tão defendido pelo pai, mas já se espera uma nova polêmica nas redes sociais. É aguardar pra ver.

PARA POUCOS

Já no âmbito público a situação não anda tão boa. Apenas cinco Estados brasileiros devem encerrar o ano de 2021 com Produto Interno Bruto (PIB) acima do nível pré-pandemia (2019). São eles: Mato Grosso do Sul, Pará, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Goiás – puxados, sobretudo, por commodities agrícolas e minerais. Em contrapartida, o restante precisará de um impulso maior para recuperar da crise causada pelos estragos provocados pela covid-19 na sua economia, segundo levantamento feito pela Tendências Consultoria Integrada.

ESFORÇO CONCENTRADO

As atenções dos senadores na tarde desta terça-feira, aqui em Brasília, serão para a votação que torna Fundeb permanente. A PEC foi aprovada em julho pela Câmara e precisa do voto de três quintos do Senado (49 dos 81 senadores), em dois turnos, para ir à sanção presidencial. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, tem a intenção de promulgar já na quarta-feira texto que garante mais recursos à educação básica. A PEC torna permanente o Fundeb e aumenta gradativamente — dos 10% atuais para 23% até 2026 — a participação da União na principal fonte de financiamento da educação básica no Brasil, que, se não for prorrogada, expira em 31 de dezembro deste ano.

BENZA A DEUS

Depois de vermos um padre de Mato Grosso fazer apologia a estupro de incapaz e outros de Goiás se ver envolvido em uma esquema milionário de corrupção, agora foi a vez do padre Antônio Firmino desejar a morte dos fiéis que não são do grupo de risco e deixaram de ir à missa na pandemia. Ele atua na paróquia São João Batista, em Visconde do Rio Branco, na zona da mata mineira. Talvez seja mais um a ser excomungado pelo Vaticano. Será? Sei não!

MUNIÇÃO DE GRAÇA

Quando se achou que a poeira tinha baixado, o jornalista Merval Pereira, que fez campanha pelo golpe de Estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, logo após sua reeleição em 2014, e também pela prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, aderiu ao “Fora Bolsonaro”. “Absurdo ter que aceitar um presidente desse nível cultural e de educação baixíssimo, sem que haja uma reação forte da sociedade”, justificou Merval. É mais um a dar munição para que Bolsonaro rasgue o verbo. Depois reclamam.

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