O garçom que foi atendê-las para perguntar se elas iriam comer rodízio de petiscos. Ambas disseram que não. Pouco depois, a amiga foi no banheiro, e sozinha na mesa, o mesmo garçom se aproximou dela e disse baixinho a costelinha custa R$ 65 reais”.
“Porque não falou do preço quando minha amiga estava na mesa? Porque ela é branca? Porque o senhor está me dizendo o preço? É política do restaurante? O gerente veio até a mim e me deu uma explicação esfarrapada, falando que o prato tinha saído do cardápio. Me oferecem rodízio gratuito, mas não quis e sai daquele local. Não quis deixar meu dinheiro naquele lugar”, reclamou.
Ela irá oferecer uma denúncia contra o restaurante. “Porque estou fazendo isso? Quer indenização? Quer destruir o restaurante? De jeito nenhum. O ‘seo’ Zé, a dona Maria quer sentar nesses lugares, mas não se sentam porque podem ser humilhados ou sofrer racismo. E eles não sabem o que fazer. Acham até normal, e não é. É crime e isso tem que acabar. Pelo amor de Deus, estamos em 2019”, lamentou.
Um dos proprietários do local, segundo ela, disse que irá fazer uma retratação pública nas redes sociais do restaurante. “Pessoas que estavam ao redor presenciaram e não fizeram nada. É um sentimento de revolta, vergonha e injustiça”, concluiu a mulher.
(15h30 -atualizada)- Outro lado
Um dos proprietários do local, Rodrigo Timoteo, entrou em contato com a reportagem e explicou:
“A cliente foi ao restaurante e pediu uma costelinha com barbecue a lá carte, que não consta no nosso cardápio. Só vendemos no rodízio. E o garçom disse apenas que iria dar um jeito para ela. Por coincidência a companheira dela foi ao banheiro neste momento. Ela se ofendeu na hora. É um procedimento padrão, como o cliente vai consumir o item sem o valor?