MT tem a 2ª maior taxa de mortalidade por dengue

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Mato Grosso tem a 2ª maior taxa de mortalidade por dengue no país desde 2003, com uma média de 6,19 a cada 100 mil habitantes. O número é mais que o dobro da média nacional, que é de 3,05. O maior índice é de Goiás, com 11,77 a cada grupo de 100 mil habitantes.

 

Os dados fazem parte do Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em saúde (SVS) 16 anos, lançado pelo Ministério da Saúde, e apontam que no período de 2003 a maio de 2019 foram notificados 11.137.664 casos prováveis de dengue no Brasil.

 

O propósito do boletim, segundo a SVS, é apresentar a evolução da situação epidemiológica das doenças e agravos de importância de Saúde Pública, entre elas a dengue, e também as principais ações, políticas e programas priorizados pela secretaria, desde a sua criação em 2003 até os dias atuais.

 

Em 2003, o número de casos da doença no Estado chegou a pouco mais de 13 mil e uma morte foi registrada. Segundo os dados do próprio ministério, de 2003 até ano passado, os anos de 2009 e 2010 foram os que Mato Grosso teve mais registros. Em 2010 foram notificados no Estado 35.443 casos prováveis de dengue, uma redução de 32,1% quando comparado ao mesmo período de 2009, quando foram 60 mil notificações.

 

Desde então, os casos registrados ao longos dos anos têm sido abaixo de 30 mil, chegando no ano de 2015 ao maior registro desde 2009, quando foram contabilizados 29.396 casos.

 

Nesse ano já são 13.379 registros até início de setembro e o Estado está em alerta, já que o número representa aumento de 94,8% se comparado ao mesmo período do ano passado, quando foram 6.866 registros. A incidência também é maior e já chega a 400 casos a cada 100 mil habitantes. Até agora 3 mortes por dengue foram confirmadas e outras 3 são investigadas.
Com a chegada das chuvas, os casos podem disparar e a atenção está voltada para o combate aos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, com a volta da circulação do DENV-2, considerado o mais agressivo nos últimos 10 anos.

 

Coordenadora da Vigilância Epidemiológica da SES, Alessandra Moraes explica que a partir da notificação de um caso, mesmo que suspeito, é emitido alerta que desencadeia uma série de ações de bloqueio do vírus no ambiente onde o paciente reside. Ela afirmou ainda que Mato Grosso é um estado endêmico, em que há a possibilidade da população ser afetada de forma drástica caso não haja a notificação dos casos. Por isso, os municípios e escritórios regionais foram alertados para que mantenham as notificações atualizadas.

 

 

 

Fonte: Gazeta Digital

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